terça-feira, 14 de abril de 2009

Origem dos Araripe

Origem do nome: idioma tupi, significando "água dos papagaios".
Familia descende dos Alencar, conforme o General Tristão de Alencar Araripe um entroncamento com os membros da Casa da Torre. O último descendente desta ilustre família (da Casa da Torre), o famoso Visconde de Pirajá, herói da guerra de independência da Bahia, tinha Cavalcanti em seu nome.
Araripe é um município brasileiro do estado do Ceará. Sua população estimada em 2004 era de 20.733 habitantes. Possui uma àrea de 1.327 km², fazendo fronteira ao Norte, com o município de Potengi; ao Sul, com o Estado de Pernambuco; a leste com o município de Santana do Cariri; e a Oeste com o município de Salitre. Tem sua economia baseada na agricultura. Berço de filhos ilustres, conforme cita a letra de seu hino de autoria do poeta e tabelião Raimundo Elesbão de Oliveira, Araripe ofertou ao cenário político nacional figuras do quilate de Miguel Arraes de Alencar.
A zona é conhecida no mundo da paleontologia pela qualidade dos fósseis de pteurossauros das rochas de Araripe.
COMO CHEGAR ATÉ LÁ:



Família da Chapada do Araripe na verve de um poeta que acha que a revolução deles foi vencedora (todos sabem que foram derrotados, alguns até enforcados...):
É o Peixoto e o Serafim
O Carneiro com o Alencar
Nesse meio entra o Araújo
Essa família ainda vai se misturar
É o Pereira e o Lavor
Também o Granja, o Lins
O Ayres é escritor
Essa família já se misturou
Quem não lembra de Bárbara de Alencar?
Essa tem seu valor
E seu neto José de Alencar?
Esse se revelou
As raízes a gente tem que lembrar
Somos revolucionários...
Somos Alencar.
Tentamos vencer:
O Gonzaga, de exu se retirou
E no sudeste foi aparecer
Esse é bom lembrar
Que quando volto trouxe a paz
E uniu Saraiva,Sampaio e Alencar.
Essa família é da chapada
No pé da serra cresceu
Da corte recebeu lapada
Mas a revolução venceu
Tenho orgulho de ser Alves, Pereira, de ser Alencar
De ser da chapada do Araripe
De levar no sangue os ensinamentos
De Bárbara...de José...de Gonzagão..
Isso é talento
Isso é sertão.
Saulo Alencar Alves Pereira 21 de junho de 2005 9:40

A deslumbrante natureza que Deus nos deu

Eco-Viagem divulga várias informações sobre a Chapada dos Veadeiros, dentre elas os dados sobre a Cachoeira do Prata, vistas abaixo:










segunda-feira, 13 de abril de 2009

Araripes e Cavalcantes

Araripes e Cavalcantes encontram-se em Aracaju. Na foto, da esquerda para a direita: Dra. Dimas e Dr. Lauro Araripe, Dra. Sandra Taciana e casal Juraci e Edy Cavalcante. Atrás, de pé, d. Ana Carla Araripe juntamente com Bárbara e Carla Cavalcante.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Cavalcanti, a família mais numerosa do Brasil


Vejam o texto de reportagem publicada pelo "Fantástico" em 2001:



Qual é a maior família do Brasil?

Engana-se quem respondeu Silva: a maior família do Brasil é a Cavalcanti. Ou Cavalcante, se você preferir. Depois de 20 anos de pesquisas em livros, documentos e até em cemitérios, dois genealogistas descobriram a origem da família Cavalcanti: em 1535, o Florentino Dom Felipe Cavalcanti chegou ao Brasil. Ele desembarcou em Pernambuco. Lá, o comerciante se casou com Catarina de Albuquerque, com quem teve 11 filhos. Esses 11 filhos foram se casando e deram origem à maior família brasileira. A conclusão é do genealogista Carlos Barata. O que faz dos Cavalcanti a maior família do Brasil é o fato de ela ter um ancestral em comum: Dom Felipe Cavalcanti. O resultado da pesquisa é uma surpresa, porque a família Silva é a que sempre teve fama de ser a mais numerosa: Os Silvas são diversas famílias diferentes, não tem a mesma relação de sangue entre elas. Os Cavalcanti são todos um só, desfaz o mito Carlos Barata. Quem viver em Pernambuco, não se faça de rogado, pois há de ser Cavalcanti ou há de ser cavalgado: este verso virou símbolo do poder dos Cavalcanti em Pernambuco. O ex-governador do Estado, Joaquim Francisco Cavalcanti, e o escritor Ariano Suassuna, apesar dos nomes diferentes, fazem parte da família Cavalcanti: Os diversos ramos da família assumiam o nome da terra. Os Cavalcanti do meu lado moravam num engenho aqui em Pernambuco chamado Suassuna. Então, ficaram sendo chamados por Cavalcanti de Albuquerque Suassuna, conta o escritor. O sobrenome se perde também, fica camuflado. Um Paes Barreto pode ser um Cavalcanti, um Buarque pode ser um Cavalcanti, diz Carlos Barata. Isso mesmo: o compositor Chico Buarque também descende dos Cavalcanti. Assim como os escritores Gilberto Freire e José Lins do Rego. Em algum lugar do passado, todos têm uma ligação com PC Farias, que também é um Cavalcanti. Se você quiser saber se também pertence à maior família brasileira, faça sua árvore genealógica. Comece a pesquisa por você. Pegue seu nome completo, o de seus pais, e o local de nascimento de todo mundo. Agora, faça o mesmo com seus avós. Em seguida, com os pais dos seus avós. Depois, com os pais dos pais dos seus avós. E assim vai... Quando você chegar por volta de 1889, é bem provável que não encontre mais registros de nascimento, de casamento, ou de óbito. Essas coisas não existiam antes da proclamação da república. Aí você tem de partir para as certidões de batismo. Prepare-se para revirar documentos muito antigos... Noventa e nove por cento dos Cavalcanti são descendentes de Felipe Cavalcanti, afirma Carlos Barata. Também pudera: como eles gostavam de ter filhos! Meu avô, Joaquim Francisco de Melo Cavalcanti, dizia: Nem menos de 12 nem mais de 24, ele recomendava às filhas. Ele tinha 10 filhas e três filhos, conta o ex-governador. Será que você também é um Cavalcanti?* Matéria sobre a Família Cavalcanti. Fantástico 02/09/2001É verdade; a família Cavalcanti ou Cavalcante é a maior do Brasil e tem o mesmo ancestral, o italiano Felipe Cavalcanti. Esse fato sempre foi do conhecimento dos pesquisadores e de muitos integrantes dessa família, principalmente os radicados no Nordeste. Mas, afinal, qual a grafia correta? Ambas são corretas. Não resta dúvida que a primeira é a original, todavia o próprio genealogista Carlos Eduardo de Almeida Barata, ao apresentar o Dicionário das Famílias Brasileiras (Vol. I, XI), juntamente com o genealogista Antonio Henrique da Cunha Bueno, diz que muitos sobrenomes de origem italiana perderam suas grafias originais, adaptando-se à fonética e à pronúncia brasileira. Assim, transformou-se a terminação italiana - i na portuguesa e {Cavalcanti para Cavalcante}. Logo, não há diferença. Não obstante Cavalcanti configurar-se como original, impõe-se dizer que Dante, no Canto nº 10, da Divina Comédia, dá-nos a conhecer Cavalcante Cavalcanti, pai do poeta e filósofo Guido Cavalcanti, amigo do autor do magistral poema. Assim, antes de 1300 o onomástico Cavalcante é conhecido. A propósito, o pesquisador Raimundo Silva Cavalcante diz que Cavalcanti é derivado da palavra calabresa Cavalcante, que significa treinador de cavalos. Se acaso o Cavalcante que Dante introduziu no Inferno tivesse sido o iniciador da família poder-se-ia entender, visto que Cavalcanti seria o plural, mas esse Cavalcante já é descrito como pertencente à nobre e antiga família Cavalcanti. Sobre isto, leia-se Cavalcante Cavalcanti na A Divina Comédia. No Ceará, conhecem-se vários casos de membros da mesma linhagem, até entre irmãos, que grafam o sobrenome de modo diferente, ou seja, com a terminação e ou i. Temos o domínio sobre as duas grafias, mas para efeitos práticos, usaremos a terminologia Cavalcante. É de se esclarecer que esta home page não tem por objetivo principal realizar pesquisas genealógicas, todavia os interessados poderão consultar o verbete CAVALCANTI, extraido do Dicionário das Famílias Brasileiras, de autoria dos genealogistas Cunha Bueno e Carlos Barata, disponível neste site. É provável que do Dicionário sejam arquitetadas muitas árvores genealógicas. Como reforço ao que está no Dicionário, recomendamos a leitura do livro Genealogia dos Cavalcantis e Albuquerques, de autoria de Adalgira Bittencourt, publicado em 1965 no Rio de Janeiro pela Editora Livros de Portugal, com 463 páginas. Este livro esteve em nosso poder mas se encontra extraviado. É obra imprescindível. Particularmente, gostariamos de receber informações sobre os descendentes do Major Manoel Joaquim Cavalcante de Albuquerque, casado com Joana Batista Vieira, de Pedra Branca-Ceará. Dois de seus netos, filhos do Juiz de Direito Manoel Joaquim Cavalcante de Albuquerque e de Felícia Linda Leitão, de igual nome, médico, e outro com o nome de Diogo, farmaceutico, foram na década de 10 para o Rio de Janeiro. Um filho do Major, de nome Adolfo Cavalcante de Albuquerque, foi para o Amazonas. Não dispomos de informações concretas sobre descendentes de Adolfo. Temos cópia do Inventário do Major realizado em 1877 na Comarca de Pedra Branca - Ceará. Como ponto de referência e para servir de liame, informamos que o Major Manoel Joaquim é ascendente do ex-deputado federal Alvaro Lins Cavalcante e dos ex-deputados estaduais Sabino Vieira Cavalcante e Deusemar Lins Cavalcante, e dos médicos Alcimo Cavalcante de Aguiar, ex-Presidente da Sociedade Cearense de Psiquiatria, Paulo Ernesto Montenegro Cavalcante, ex-Diretor Técnico da Sociedade Cearense de Cancerologia, e Francisco Salvio Cavalcante Pinto, ex-Presidente da Sociedade Cearense de Cancerologia. Finalmente, é de dizer-se que, na medida do possível, veicularemos resumidas biografias de Cavalcanti ou Cavalcante distinguido em sua atividade profissional ou que simbolize exemplo a ser seguido. Geová Lemos Cavalcante. Rua Barbosa de Freitas 649 Ap. 1100 CEP 60170-020 Fortaleza - CearáFonte: http://www.familiacavalcante.com.br/