domingo, 30 de maio de 2010
Riqueza, belezas naturais e cultura de nosso Brasil
Vídeo n. 1
http://www.youtube.com/watch?v=TeFbwbkAhuo&feature=related
Vídeo n. 2
http://www.youtube.com/watch?v=mEfgbQ12GFs&feature=related
Vídeo n. 3
http://www.youtube.com/watch?v=crL1reAcGeo
Vídeo n. 4
http://www.youtube.com/watch?v=u9RCUA_za7I&feature=related
Vídeo n. 5
http://www.youtube.com/watch?v=0Mc_TPxRlhc&feature=related
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Jacobina - Sua História, Sua Gente
Em princípios do século XVII, a corrida de bandeirantes e portugueses às minas de ouro descobertas em terras do atual município (ao que se sabe, por Roberto Dias) foi a origem da corrente inicial do devassamento e povoação de Jacobina. A notícia de exploração de minérios fluir ao lugar numerosos contigentes humanos, vindo de recantos longínquos, para aí se aglomerarem, sedentos de ouro fácil. Um dos primeiros a chegar foi Belchior Dias Moreia. Depois dele, por volta de 1652, quando a mineração já ocupava 700 batéias, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito, estes acompanhados de muitos colonos e escravos.
Iniciaram-se, também, por essa época, as atividades suplementares de criação de gado e de culturas agrícolas essenciais. À proporção que novas levas de braço chegavam para o garimpo, o arruado a margem do Itapicuru Mirim ia crescendo rapidamente, reunindo população inicial bastante densa e heterogênea.
A exploração aurífera prosseguia fora do controle oficial e em escala tão crescente que o governo da metrópole, para melhor garantir a arrecadação do seu dízimo, por Provisão do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1726, determinou que o Governador da Província criasse duas casas de fundição, sendo que uma devia instalar-se em Jacobina em 5 de janeiro de 1727 e outra em Rio de Contas. O resultado foi surpreendente e auspicioso, arrecadando-se, na mina de Jacobina, em apenas dois anos, cerca de 3.841 libras de ouro, não obstante a difícil fiscalização sobre atividade de tal natureza.
Entrementes o progresso opulento que emanava das minas adquiria forma e a Coroa promoveu o barulhento arraial à categoria de vila mediante Carta Régia de D. João V, datada de 5 de agosto de 1720. Com o nome de Vila Santo Antônio de Jacobina a nova povoação integrava as freguesias de Santo Antônio de Pambu e Santo Antônio do Urubu. O lugar escolhido para ser sede foi a chamada Missão de Nossa Senhora das Neves do Say, aldeia indígena fundada por padres franciscanos em 1697. A instalação deu-se em 2 de junho de 1722, em solenidade presidida pelo coronel Pedro Barbosa Leal, na qualidade de representante do Vice-Rei e do Governador da Província, Vasco Fernandes César. Por estar situada em lugar distante das minas, a sede da vila foi mudada, em 15 de fevereiro de 1724, da Missão do Say (atualmente pertencente ao município de Senhor do Bonfim) para a Missão do Bom Jesus da Glória, outra aldeia de índios, fundada em 1706 também por missionários franciscanos, que tentaram promover a catequese dos paiaiás. Nesse local, edificaram-se a Igreja e o Convento de Bom Jesus da Glória.
A vila de Jacobina estendia-se por cerca de 300 léguas, em terras de propriedade da Casa da Ponte, dos Guedes de Brito, abrangendo desde o Rio de Contas e indo até os limites de Sergipe, incluindo a Cachoeira de Paulo Afonso. As terras onde se encontra atualmente a cidade pertenceram a Antônio Guedes de Brito, Antônio da Silva Pimentel, João Peixoto Veigas e Romão Gramacho Falcão. Em 1837, pela Lei Provincial n.49, de 15 de março, o território do município foi acrescido das terras de Mundo Novo, atribuindo-se a José Carlos da Mota o seu primeiro contato com elas.
A partir de 1848, a notícia da descoberta de diamantes na Chapada Diamantina, determinou o êxodo de grande número de mineiros, sempre ávidos por novas aventuras. Seguiu-se então prolongada fase de paradeiro, que provocou o declínio das atividades locais, causa da demora para a elevação da vila à categoria de cidade, o que só ocorreu em 1880, pela Lei Provincial 2.049, de 28 de julho, valendo-lhe o título de Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina. Sua instalação ocorreu a 11 de janeiro de 1893, no governo de Joaquim Manoel Rodrigues Lima.
O primeiro prefeito de Jacobina, Antônio Manoel Alves de Mesquita, tomou posse em 1893. Foi procedido na chefia do executivo, por junta de cinco membros nomeados pelo Governador, que administrou o município durante o período 1890/92.
Finamente, como fato histórico importante, sobressai-se a atitude da Câmara Municipal, que, reunida extraordinariamente em 21 de outubro de 1822, prestou solidariedade e fidelidade ao Príncipe Regente, por ocasião da Proclamação da Independência.
Origem do Nome
Diferentemente da grande maioria dos municípios brasileiros, Jacobina não tem seu nome ligado à cultura indígena. Segundo Antonil, que fez pesquisas sobre o comércio aurífero do Brasil no século XVIII, o nome se originou de uma balança que se utilizava para a pesagem do ouro chamada "Jaquabina". Não diz, porém, se "Jaquabina" era o nome da balança em algum idioma de sua origem ou se era sua marca de fabricação. O certo era que a "Jaquabina" foi colocada na vila para pesar o ouro e cobrar o imposto dos garimpeiros, deixando assim que as pessoas chamassem o lugar de "Jacobina" por corruptela do nome original.
Vejam 3 vídeos da TV Cultura, da Bahia, sobre a cidade de Jacobina
Programa Decola
Vídeo 1
Vídeo 2
Vídeo 3
E mais este de um artista da cidade:
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Casamento na Vandéia de hoje
A região da Vendéia, na França, é famosa por seu espírito católico. No século XVIII foi palco de uma grandiosa reação contra a Revolução Francesa, ocasionando o maior massacre já efetuado na história da França, quando foram mortos mais de 600 mil católicos vendeanos. Hoje, decorrido tanto tempo, vejam como se celebra um casamento naquela região.