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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Jacobina - Sua História, Sua Gente

Em princípios do século XVII, a corrida de bandeirantes e portugueses às minas de ouro descobertas em terras do atual município (ao que se sabe, por Roberto Dias) foi a origem da corrente inicial do devassamento e povoação de Jacobina. A notícia de exploração de minérios fluir ao lugar numerosos contigentes humanos, vindo de recantos longínquos, para aí se aglomerarem, sedentos de ouro fácil. Um dos primeiros a chegar foi Belchior Dias Moreia. Depois dele, por volta de 1652, quando a mineração já ocupava 700 batéias, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito, estes acompanhados de muitos colonos e escravos.
Iniciaram-se, também, por essa época, as atividades suplementares de criação de gado e de culturas agrícolas essenciais. À proporção que novas levas de braço chegavam para o garimpo, o arruado a margem do Itapicuru Mirim ia crescendo rapidamente, reunindo população inicial bastante densa e heterogênea.
A exploração aurífera prosseguia fora do controle oficial e em escala tão crescente que o governo da metrópole, para melhor garantir a arrecadação do seu dízimo, por Provisão do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1726, determinou que o Governador da Província criasse duas casas de fundição, sendo que uma devia instalar-se em Jacobina em 5 de janeiro de 1727 e outra em Rio de Contas. O resultado foi surpreendente e auspicioso, arrecadando-se, na mina de Jacobina, em apenas dois anos, cerca de 3.841 libras de ouro, não obstante a difícil fiscalização sobre atividade de tal natureza.
Entrementes o progresso opulento que emanava das minas adquiria forma e a Coroa promoveu o barulhento arraial à categoria de vila mediante Carta Régia de D. João V, datada de 5 de agosto de 1720. Com o nome de Vila Santo Antônio de Jacobina a nova povoação integrava as freguesias de Santo Antônio de Pambu e Santo Antônio do Urubu. O lugar escolhido para ser sede foi a chamada Missão de Nossa Senhora das Neves do Say, aldeia indígena fundada por padres franciscanos em 1697. A instalação deu-se em 2 de junho de 1722, em solenidade presidida pelo coronel Pedro Barbosa Leal, na qualidade de representante do Vice-Rei e do Governador da Província, Vasco Fernandes César. Por estar situada em lugar distante das minas, a sede da vila foi mudada, em 15 de fevereiro de 1724, da Missão do Say (atualmente pertencente ao município de Senhor do Bonfim) para a Missão do Bom Jesus da Glória, outra aldeia de índios, fundada em 1706 também por missionários franciscanos, que tentaram promover a catequese dos paiaiás. Nesse local, edificaram-se a Igreja e o Convento de Bom Jesus da Glória.
A vila de Jacobina estendia-se por cerca de 300 léguas, em terras de propriedade da Casa da Ponte, dos Guedes de Brito, abrangendo desde o Rio de Contas e indo até os limites de Sergipe, incluindo a Cachoeira de Paulo Afonso. As terras onde se encontra atualmente a cidade pertenceram a Antônio Guedes de Brito, Antônio da Silva Pimentel, João Peixoto Veigas e Romão Gramacho Falcão. Em 1837, pela Lei Provincial n.49, de 15 de março, o território do município foi acrescido das terras de Mundo Novo, atribuindo-se a José Carlos da Mota o seu primeiro contato com elas.
A partir de 1848, a notícia da descoberta de diamantes na Chapada Diamantina, determinou o êxodo de grande número de mineiros, sempre ávidos por novas aventuras. Seguiu-se então prolongada fase de paradeiro, que provocou o declínio das atividades locais, causa da demora para a elevação da vila à categoria de cidade, o que só ocorreu em 1880, pela Lei Provincial 2.049, de 28 de julho, valendo-lhe o título de Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina. Sua instalação ocorreu a 11 de janeiro de 1893, no governo de Joaquim Manoel Rodrigues Lima.
O primeiro prefeito de Jacobina, Antônio Manoel Alves de Mesquita, tomou posse em 1893. Foi procedido na chefia do executivo, por junta de cinco membros nomeados pelo Governador, que administrou o município durante o período 1890/92.
Finamente, como fato histórico importante, sobressai-se a atitude da Câmara Municipal, que, reunida extraordinariamente em 21 de outubro de 1822, prestou solidariedade e fidelidade ao Príncipe Regente, por ocasião da Proclamação da Independência.

Origem do Nome
Diferentemente da grande maioria dos municípios brasileiros, Jacobina não tem seu nome ligado à cultura indígena. Segundo Antonil, que fez pesquisas sobre o comércio aurífero do Brasil no século XVIII, o nome se originou de uma balança que se utilizava para a pesagem do ouro chamada "Jaquabina". Não diz, porém, se "Jaquabina" era o nome da balança em algum idioma de sua origem ou se era sua marca de fabricação. O certo era que a "Jaquabina" foi colocada na vila para pesar o ouro e cobrar o imposto dos garimpeiros, deixando assim que as pessoas chamassem o lugar de "Jacobina" por corruptela do nome original.


Vejam 3 vídeos da TV Cultura, da Bahia, sobre a cidade de Jacobina

Programa Decola
Vídeo 1




Vídeo 2


Vídeo 3



E mais este de um artista da cidade:

sábado, 16 de maio de 2009

Um aquário monumental

O governo do Ceará está divulgando o vídeo abaixo, o que está causando reação contrária em certas pessoas. O que se alega é aquilo que já estamos cansados de ouvir: dinheiro desperdiçado enquanto muitas pessoas passam fome, outras obras mais importantes deveriam ser concluídas, o Estado sofre com excessos de chuvas e pobreza, etc., etc. Você concorda com estas reclamações? Será que a gente não tem o direito de ver as belezas sub-oceânicas pelo fato de haver miséria por sobre a terra? Como se sabe, o privilégio de contemplar estas raríssimas belezas do fundo do mar são exclusivas de uma certa elite - chegou a hora, agora, das pessoas de outras classes menos favorecidos desfrutarem do direito de também contemplá-las. É pena que ainda demore até 2010 o projeto.

terça-feira, 14 de abril de 2009

A deslumbrante natureza que Deus nos deu

Eco-Viagem divulga várias informações sobre a Chapada dos Veadeiros, dentre elas os dados sobre a Cachoeira do Prata, vistas abaixo:










domingo, 29 de março de 2009

Belezas do Canyon Guartelá


Canyon Guartelá é um canyon brasileiro situado no planalto dos Campos Gerais, entre os municípios de Castro e Tibagi, no Paraná. É considerado um dos maiores canyons do mundo, com 32 Km de comprimento e altitudes que variam de 700 a 1.200 m. A paisagem vista do alto do Vale do Rio Iapó, principalmente ao amanhecer, é surpreendente. A bruma que cobre os t vai se escoando e, aos poucos, surgem copas de Araucárias ou "pinheiros-do-Paraná" centenárias e formações rochosas muito interessantes. Sinuosas, altíssimas, irregulares, recortadas em fendas, surgem duas cadeias de montanhas, separadas pelo leito do Rio Iapó. A região do Canyon Guartelá, formada por um ecossistema extremamente rico e inúmeras atrações naturais é protegida pelo Parque Estadual do Guartelá, criado em 1992. São várias quedas d'água, corredeiras, formações areníticas, vales profundos e inscrições rupestres, que podem ser conhecidas através de várias trilhas em meio à flora e fauna muito diversificada. Por lá são encontradas espécies de plantas que normalmente são vistas em lugares completamente distintos: samambaias e xaxins típicos da Mata Atlântica; cactos só encontrados na caatinga; imbuias e cambuís, que formam a vegetação de banhados. Há ainda uma grande quantidade de araucárias, copaíbas, ipês-amarelos, erva-mate, bromélias, orquídeas, palmeiras, barbas-de-bode, entre outras tantas espécies. Quanto à rica fauna da região, destacam-se mamíferos como tamanduás-mirins, bugios, tatus, capivaras e até o lobo-guará e a suçuarana, ameaçados de extinção. Entre as aves, os destaques são a curucaca, falcão quiri-quiri, pica-pau do campo, tiriva, codorna, perdiz e jacu. A beleza e a diversidade da região têm atraído cada vez mais visitantes para o local. Além das várias caminhadas, o rafting nos rios Tibagi e Iapó e o rappel de cachoeira são outras grandes atrações. Mais informações podem ser obtidas no sie http://www.tibagi.uepg.br/iiiepuepg/turismo/canyon.htm

quarta-feira, 25 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

Belezas naturais de Cavalcante (GO) - 4

CACHOEIRA VEREDAS

Belezas naturais de Cavalcante (GO) - 3

CACHOEIRA CAPIVARA1/KALUNGA

Belezas naturais de Cavalcante (GO) - 2

CACHOEIRA AVE-MARIA

Belezas naturais de Cavalcante (GO) - 1

CACHOEIRA SANTA BÁRBARA