Nas páginas seguintes o leitor verá o depoimento sincero e o mais exato possível das lembranças que deixou por escrito o senhor Francisco Batista Cavalcante, já ao final de sua existência.
Os depoimentos foram tomados pelo filho Jurandir, ao longo de um ou dois anos, quando o nosso personagem já se avizinhava dos oitenta anos de idade, e principalmente na época das comemorações de suas Bodas de Ouro, em 1987.
Talvez algumas informações tivessem que ser corrigidas, como datas ou nomes involuntariamente errados. Entretanto, constatamos poucas falhas, o que mostra que ele possuía uma boa memória, lembrando de tantos fatos com detalhes tantos anos depois. Alguns aspectos que corrigimos nas “Notas” referem-se mais a algo que ele deixou de mencionar, talvez porque não lhe perguntaram, como por exemplo o nome de sua mãe e alguns dados sobre a família dela.
Antecedemos ao seu relato, na medida do possível, algumas poesias: seja aquelas que ele decorou quando ainda muito jovem ou então aquelas que ele mesmo compôs com sua fina verve poética. É fácil identificar uma e outra. Não nos interessa a opinião dos críticos nem dos sábios letrados para analisar o conteúdo deste relato. Interessa-nos, isto sim, a opinião das pessoas que sabem analisar e conhecer o coração humano, principalmente o de um cristão cheio de bondade e franca sinceridade, a fim de que possam assimilar os ensinamentos que o senhor Francisco Batista lhes possa trazer com o exemplo de sua vida e sua maneira de ser
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