Os antecessores dos atuais portadores do ilustre sobrenome Paiva, que viveram na Península Ibérica durante o milênio que antecedeu o nascimento de Cristo, eram de origem céltica e conhecidos como lusitanos. Após uma fogosa batalha na qual os valentes portadores do sobrenome Paiva tiveram a oportunidade de participar, sucumbiram ante os romanos no ano de 140 A.C. e famílias, tais como os Paiva, encontraram-se sob seu domínio até o século V da era cristã. Os distintos portadores do sobrenome Paiva, os quais viveram ou nos arredores ou em Olísipo residiram, na realidade, no lugar que se converteu em Lisboa, capital de Portugal. Se crê tenha sido fundada pelos fenícios no ano de 1200 A.C. e seu nome original era Olísipo, quiçá derivado dos vocábulos fenícios "allis ubbo", que significa "pequeno porto encantador", ou da lenda que se conta que o fundador desta cidade foi Ulisses. Qualquer que tenha sido sua origem, sabe-se que esta área esteve debaixo do domínio romano deste 205 A.C. até o ano 409 de nossa era. Os membros da família Paiva que viveram nessa região durante o reinado de Júlio César viram tal assentamento desenvolver-se ao nível de município, com o nome de "Felicita Julia". Depois da queda do império romano, os membros da família Paiva que viveram no norte de Portugal viram como seu território foi ocupado pelos alemães chamados os suévicos, que por sua vez foram dominados pelos visigodos no ano de 469.
Os portadores do nome de família Paiva não poderiam imaginar que, pelo ano 711, os muçulmanos da África do norte conquistariam a maior parte da península. Os membros da família Paiva que foram suficientemente afortunados de viver no norte de Portugal, encontraram-se no que se chamava de "Condado de Portugal", única região que não fora conquistada pelos muçulmanos. Essa região serviu como base para a reconquista cristã do resto do país, uma reconquista que, sem dúvida, foi apoiada pelos patrióticos membros da família Paiva. Lisboa foi conquistada pelos muçulmanos no século VIII e foi sob seu domínio que a cidade ficou conhecida como variações de Lisboa, Luzbona, Lixbuna, Ulixbone e Alissíbona. Alguns especialistas sustentam que os muçulmanos tomaram este nome de um conquistado castelo romano, mas os historiadores dessa cidade sugerem que derive do português "Água boa".
Portadores do nome de família Paiva, que foram contemporâneos do rei Afonso III, viveram em uma época que viu o atual reino de Portugal reconquistado. A dinastia Avia, que ascendeu ao trono em 1383, fundou uma das primeiras monarquias centralizadas da Europa Oriental, por meio da qual se desenvolveu, efetivamente, a riqueza do país, em parte para subsidiar o programa de exploração, o qual, eventualmente, levou ao estabelecimento de um império colonial. Sem dúvida, esses antecessores, segundo pesquisadores de aventuras da linhagem Paiva, contribuíram para a criação e crescimento deste vasto império.
O sobrenome Paiva, antigo e ilustre sobrenome português, pertence à categoria de sobrenomes os quais são considerados como sendo de origem habitacional, provindo do nome de um rio em Portugal. A expressão "nomes habitacionais" é usada para descrever aqueles nomes de família os quais tem sua origem no local de residência do portador inicial. Em alguns casos, tais nomes são derivados do nome da cidade ou região onde o portador original foi nascido, residia ou possuía terras. Na Europa Medieval, antes que um sistema estruturado de sobrenomes fosse estabelecido, era prática comum o uso de um segundo nome, o qual servia como meio de distinguir pessoas que possuíam o mesmo nome de batismo. Com relação ao sobrenome Paiva, é também nome de um rio que deságua no famoso rio Douro em Portugal. Iniciou-se esta família de uma das cinco grandes linhagens portuguesas, pois provém de Dom Arnaldo Baião, que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Seu primogênito (*), João Soares de Paiva, senhor da Quinta de Paiva, tomou para si este nome, daí a origem da família Paiva. Servindo aos reis de Portugal, como magistrado e homem das leis, foi feito nobre da corte e recebeu seu brasão de armas que consta do "Livro do Armeiro-Mor". Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Antônio Paiva, compositor português citado em 1550.
Portadores notáveis do sobrenome Paiva foram, entre outros: Miguel de Paiva, pintor real citado em 1641; Dionísio Antônio de Paiva, escritor português citado em 1797; Sebastião de Paiva, teólogo português, falecido em 1559; e Manuel José de Paiva, escritor e jurista português, nascido em 1706. No Brasil, encontramos os registros de Maria Paiva, filha de João Álvares Paiva e Antônia Maria Nunes, batizada em São Paulo no dia 14 de novembro de 1762; e Alexandrina de Paiva, filha de José Francisco de Paiva e Anna Francisca, batizada em Aiuruoca, Minas Gerais, no dia 9 de julho de 1860.
Durante o século XII, os sobrenomes, tanto dos portugueses como os espanhóis, tais como o da honorável família Paiva, foram estabelecidos. Não obstante, a princípio, só foram utilizados por membros da nobreza, da armada e do clero. Muitos deles têm origem em nomes de lugares, povos e castelos conquistados por um cavaleiro ou um senhor feudal. Portanto, se um antepassado da família Paiva ajudou ao rei na conquista de certo castelo ou povo, foi-lhe concedido um brasão de armas ante suas façanhas, adotando como hereditário o nome do castelo ou cidade em particular. Ele e sua família consideraram este nome como um emblema de honra, que foi passado de uma geração a outra.
(*) Alguns autores defendem a tese de que João Soares de Paiva era penta-neto de D. Arnaldo Baião.
Os portadores do nome de família Paiva não poderiam imaginar que, pelo ano 711, os muçulmanos da África do norte conquistariam a maior parte da península. Os membros da família Paiva que foram suficientemente afortunados de viver no norte de Portugal, encontraram-se no que se chamava de "Condado de Portugal", única região que não fora conquistada pelos muçulmanos. Essa região serviu como base para a reconquista cristã do resto do país, uma reconquista que, sem dúvida, foi apoiada pelos patrióticos membros da família Paiva. Lisboa foi conquistada pelos muçulmanos no século VIII e foi sob seu domínio que a cidade ficou conhecida como variações de Lisboa, Luzbona, Lixbuna, Ulixbone e Alissíbona. Alguns especialistas sustentam que os muçulmanos tomaram este nome de um conquistado castelo romano, mas os historiadores dessa cidade sugerem que derive do português "Água boa".
Portadores do nome de família Paiva, que foram contemporâneos do rei Afonso III, viveram em uma época que viu o atual reino de Portugal reconquistado. A dinastia Avia, que ascendeu ao trono em 1383, fundou uma das primeiras monarquias centralizadas da Europa Oriental, por meio da qual se desenvolveu, efetivamente, a riqueza do país, em parte para subsidiar o programa de exploração, o qual, eventualmente, levou ao estabelecimento de um império colonial. Sem dúvida, esses antecessores, segundo pesquisadores de aventuras da linhagem Paiva, contribuíram para a criação e crescimento deste vasto império.
O sobrenome Paiva, antigo e ilustre sobrenome português, pertence à categoria de sobrenomes os quais são considerados como sendo de origem habitacional, provindo do nome de um rio em Portugal. A expressão "nomes habitacionais" é usada para descrever aqueles nomes de família os quais tem sua origem no local de residência do portador inicial. Em alguns casos, tais nomes são derivados do nome da cidade ou região onde o portador original foi nascido, residia ou possuía terras. Na Europa Medieval, antes que um sistema estruturado de sobrenomes fosse estabelecido, era prática comum o uso de um segundo nome, o qual servia como meio de distinguir pessoas que possuíam o mesmo nome de batismo. Com relação ao sobrenome Paiva, é também nome de um rio que deságua no famoso rio Douro em Portugal. Iniciou-se esta família de uma das cinco grandes linhagens portuguesas, pois provém de Dom Arnaldo Baião, que morreu de uma seta no cerco de Viseu. Seu primogênito (*), João Soares de Paiva, senhor da Quinta de Paiva, tomou para si este nome, daí a origem da família Paiva. Servindo aos reis de Portugal, como magistrado e homem das leis, foi feito nobre da corte e recebeu seu brasão de armas que consta do "Livro do Armeiro-Mor". Uma das mais antigas referências a este nome ou a uma variante é o registro de Antônio Paiva, compositor português citado em 1550.
Portadores notáveis do sobrenome Paiva foram, entre outros: Miguel de Paiva, pintor real citado em 1641; Dionísio Antônio de Paiva, escritor português citado em 1797; Sebastião de Paiva, teólogo português, falecido em 1559; e Manuel José de Paiva, escritor e jurista português, nascido em 1706. No Brasil, encontramos os registros de Maria Paiva, filha de João Álvares Paiva e Antônia Maria Nunes, batizada em São Paulo no dia 14 de novembro de 1762; e Alexandrina de Paiva, filha de José Francisco de Paiva e Anna Francisca, batizada em Aiuruoca, Minas Gerais, no dia 9 de julho de 1860.
Durante o século XII, os sobrenomes, tanto dos portugueses como os espanhóis, tais como o da honorável família Paiva, foram estabelecidos. Não obstante, a princípio, só foram utilizados por membros da nobreza, da armada e do clero. Muitos deles têm origem em nomes de lugares, povos e castelos conquistados por um cavaleiro ou um senhor feudal. Portanto, se um antepassado da família Paiva ajudou ao rei na conquista de certo castelo ou povo, foi-lhe concedido um brasão de armas ante suas façanhas, adotando como hereditário o nome do castelo ou cidade em particular. Ele e sua família consideraram este nome como um emblema de honra, que foi passado de uma geração a outra.
(*) Alguns autores defendem a tese de que João Soares de Paiva era penta-neto de D. Arnaldo Baião.
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