Amante da natureza, o Sr. Batista só veio descobrir esta bela qualidade quando foi morar na capital. Mas é constante seu enlevo pelas belezas naturais quando escrevia sobre o assunto. E, principalmente, quando este enlevo envolve os dois aspectos: o bucólico de nosso sertão e a natureza que o envolve. Apesar de sua linguagem rústica e pobre, sabia manifestar em seus escritos sentimentos tão nobres. Como o que se vê a seguir, numa espécie de “diário” que deixou para os pósteros:
“Saímos de Fortaleza sexta-feira, dia 5/7/85, rumo a Mossoró, R. G. do Norte, eu e o André.
O ônibus partiu às 07h da manhã, paramos em Aracati para tomar café, chegamos a Mossoró às 11:30h, tomamos um taxi para um lugar denominado “Primavera Baraúna” para a casa do Francisco, meu sobrinho, filho da Rita; em seguida fomos para a casa da mana Rita lá mesmo. Sábado a tarde o meu sobrinho foi nos levar para Mossoró para a casa de uma outra sobrinha, a “Mundinha”, filha da Salomé. Lá ficamos o resto do sábado, e domingo pela manhã o André foi com os primos para a quadra do CESC, e à noite eu fui com toda a família para a Missa. Segunda-feira, dia 8, às 06h da manhã, seguimos para Itaú, lá chegando às 8:30h, antes demos uma parada em Apodi. Chegando em Itaú fomos para o único hotel da cidade, que é de propriedade de uma sobrinha, filha da Anália; lá demoramos cerca de 2 horas, depois tomamos um carro particular para a cidade de Severiano Melo, e lá fomos direto para a casa do prefeito, o Sr. Ranulfo Holanda, que é filho de “Totó Holanda”, um amigo de infância. O prefeito nos recebeu muito bem e logo autorizou um motorista com um carro da prefeitura para ir nos levar até à “Baixa Vermelha”, a casa de minha irmã Anália. Chegamos mais ou menos às 12h e aí tivemos um encontro maravilhoso, não só com os familiares mas diretamente com a natureza.
Fomos dormir cedo pois não havia com que nos divertir, a televisão estava fora do ar, rádio não tinha, mas em compensação todos os alimentos eram caseiros, eles moravam em plena caatinga do Apodi, onde todos os alimentos são tirados da roça, é o feijão, o milho, a macaxeira, o capote, a laranja, a cana de açúcar, o coro, o jerimum. Mas a coisa que mais me impressionou foi quando me acordei, segunda-feira, 5h da manhã, e ouvi, mesmo deitado, a orquestra dos pássaros, uma coisa fantástica. Por exemplo, tem uma espécie de caboré que de manhã anuncia o nascer do sol e à noite o pôr do sol, pois o canto dele é somente isto “sol-sol-sol”, depois de uma pequena parada continua “sol-sol-sol”; depois vem os capotes com sua cantarola “estou-fraco”, “estou-fraco”, sem falar no galo, na cabra, no urro da vaca e no ronco do porco. Para surpresa, quando chegou a noite em saí na calçada e nos pés das paredes se aproximava uma legião de sapos horripilantes. Caboré é uma espécie de coruja, muito comum no Nordeste
Pela manhã fomos para o curral tirar o leite das vacas, depois fomos moer cana, apanhar laranjas, ali fazia nos lembrar as coisas da natureza, pois tudo que Deus criou nos faz feliz, não só corpo, mas principalmente a alma. Me esqueci um detalhe do primeiro dia: eu e o André fomos dormir num quartinho apertado e eu levei a nossa sacola com roupa e a encostei num pé de parede, tirei umas roupas para dormir e a deixei aberta, quando, de manhã, ao tirar a roupa para trocar notei que havia um animal deitado em cima da roupa. Espantei, pensando que era um gato mas era um sapo bem grande.
3º dia na “Baixa Vermelha”. Ao raiar do dia, como não podia deixar de ser, o caboré anunciou o nascer do sol, eu e o André levantamos um pouco tarde; nestas alturas o pessoal da casa já estavam todos em ação, uns tinham matado um cabrito, outros estavam moendo milho para o cuscuz, cortavam cana para moer, arrancavam batata-doce. O café saiu mais tarde porque minha irmã com o marido foram à cidade fazer compras, e os dois filhos que moravam vizinho saíram cedo com os empregados para matar avoantes: voltaram às 8h trazendo 23 pássaros que tinham matado; daí as mulheres se dividiram, umas a tratar do fato do cabrito, outras das avoantes, outras cuidando da cozinha. Logo em seguida chegou o rapaz com o leite e fomos tomar café com leite e bolo caseiro. O mais importante é que todos cooperavam ajudando. Cada um tinha a sua tarefa, a minha foi fazer o suco de laranja, também colhida no quintal. Sim, me esqueci de dizer que no segundo dia chegou uma filha do casal com o marido e três filhos que vieram de Natal e mais um rapaz que veio de São Paulo, parente deles: só crianças haviam 6, de 5 anos abaixo.
Quinta, dia 11. Programamos um passeio para visitar uns velhos amigos e parentes que moram no povoado “Santo Antonio” e sítios vizinhos. Antes de sair eu fui com meu cunhado, de nome Cristalino, tirar o leite, depois tomamos café com queijo de manteiga e pão. Às 9 horas saímos para o passeio, o João, meu sobrinho, foi nos levar numa C10 de propriedade de Cristalino. Foi uma confusão, foram minha irmã e uma filha dela com a família, uma porção de crianças. Em Santo Antonio visitamos uma sobrinha de nome Santina, em seguida saímos na estrada que leva para a cidade Severiano Melo. Nesta viagem visitamos Aristides Regis, esposo de uma amiga de infância e de estudo, “Sinhá Holanda”, depois fomos para casa de Maria Holanda, casada com Tião Melo e irmã do ex-prefeito, ela filha do antigo patrão do meu pai e que passamos a infância juntos, é um dos fazendeiros da região. Em todos estes contatos tivemos uma grande recordação do passado. De volta, passamos em outra fazenda, aí compramos queijo, chegando em casa depois de meio dia. O almoço foi buchada, e entre outras novidades foi servida uma garrafa de vinho. Passei a tarde deitado, descansando. À noite foi servido o jantar com coalhada, leite, arroz, batata-doce e avoante assada.
De manhã cedo o Cristalino foi à roça arrancar mandioca, eu o ajudei a descascar. Depois tomamos um cafezinho e fomos tirar o leite das vacas: trazer o caldeirão de leite para casa era tarefa minha. Quando chegamos à casa tomamos café com leite, queijo, macaxeira e mamão. Em seguida fomos ao chiqueiro das cabras curar uma bicheira de um cabrito, depois ele soltou a criação e foi me mostrar o sítio dele com as plantações. Voltamos às 10:30h e eu fui descascar cana para a garotada chupar, em seguida pequei uma sacola e fui apanhar laranjas e descascá-las para fazer o suco do almoço. Nestas alturas o Cristalino tinha saído com a espingarda e voltou trazendo 3 capotes para o almoço. Por outro lado, o filho dele chagava com 10 avoantes. Depois do almoço eu fui me deitar, mas logo interrompido pelo dono casa que me chamou para calcular uma área que ele tinha empreitado para arrancar as árvores, empreitada feita por tarefas. Isto eu o fiz com muito prazer, pois a matemática é meu fraco. Logo que terminamos formou-se o tempo e começou a chover.
No 6º dia, sábado, Cristalino havia programado uma viagem para Itaú com a família, iríamos assistir uma vaquejada que ia realizar-se naquela cidade no sábado e no domingo. Por este motivo nos levantamos mais cedo, eu e ele, o Cristalino, fomos tirar o leite das vacas enquanto o resto do pessoal se movimentava arrumando as bagagens para o passeio. Depois do café começamos a arrumar o carro, uma C10, de propriedade dele, era aquela correria, a carroceria ficou cheia, tinha de tudo, redes, roupa de dormir, leite, capote, frango, avoante, 2 colchões para cama, pois iríamos todos, 11 pessoas entre crianças e adultos. Em Itaú meu cunhado tem uma casa onde íamos ficar os dias da festa.
Chegamos lá às 9:30h da manhã. Enquanto a minha irmã ia fazer o almoço, ajudada por 4 moças que faziam parte da excursão, eu e meu cunhado fomos dar uma volta para ver se encontrava por lá alguns cunhados e dar uma olhada na vaquejada que estava muito animada. Havia um locutor transmitindo a programação através de um microfone a uns 20 auto-falantes instalados em um carro. Ao meio dia fomos almoçar. Descansamos um pouco à tarde e voltamos à vaquejada novamente. À noite quase não se dormia devido ao movimento da cidade, bem perto da nossa casa havia uma festa dançante animada por um conjunto, pois a cidade estava em festas.
Domingo às 5:30h da manhã, viajamos para Umarizal, eu com o André íamos visitar a minha irmã, Salomé, com 78 anos de idade e que perdeu o marido há um ano. Lá seria o fim da viagem. A mana, como não tem mais filhos solteiros, mora com uma filha, a Maria, onde fomos nos hospedar. Lá a mana nos esperava com ansiedade, ao chegar ela nos abraçou, chorou e depois falou de seus problemas. A sua filha tem só uma filha, com 16 anos de idade. À noite fomos à Missa na única igreja da cidade. Segunda-feira, às 10h fomos à Missa novamente e às 13 h viajamos para Mossoró. Antes de partirmos fomos a Umarizal comprar rapaduras para trazer, depois que saímos de Umarizal rumo a Mossoró. O ônibus passou nas cidades de Olho D’Água de Borges, Caraúbas e Dix-Huit Rosado. Chegamos a Mossoró às 6h da tarde, dormimos na casa de “Mundinha”, minha sobrinha. À noite um rapaz da casa foi comprar as nossas passagens. No outro dia, terça-feira, saímos para Fortaleza, paramos novamente em Aracati e chegamos à nossa casa às 13 h, sãos e salvos. Em casa encontramos todos na santa paz de Deus”.
“Saímos de Fortaleza sexta-feira, dia 5/7/85, rumo a Mossoró, R. G. do Norte, eu e o André.
O ônibus partiu às 07h da manhã, paramos em Aracati para tomar café, chegamos a Mossoró às 11:30h, tomamos um taxi para um lugar denominado “Primavera Baraúna” para a casa do Francisco, meu sobrinho, filho da Rita; em seguida fomos para a casa da mana Rita lá mesmo. Sábado a tarde o meu sobrinho foi nos levar para Mossoró para a casa de uma outra sobrinha, a “Mundinha”, filha da Salomé. Lá ficamos o resto do sábado, e domingo pela manhã o André foi com os primos para a quadra do CESC, e à noite eu fui com toda a família para a Missa. Segunda-feira, dia 8, às 06h da manhã, seguimos para Itaú, lá chegando às 8:30h, antes demos uma parada em Apodi. Chegando em Itaú fomos para o único hotel da cidade, que é de propriedade de uma sobrinha, filha da Anália; lá demoramos cerca de 2 horas, depois tomamos um carro particular para a cidade de Severiano Melo, e lá fomos direto para a casa do prefeito, o Sr. Ranulfo Holanda, que é filho de “Totó Holanda”, um amigo de infância. O prefeito nos recebeu muito bem e logo autorizou um motorista com um carro da prefeitura para ir nos levar até à “Baixa Vermelha”, a casa de minha irmã Anália. Chegamos mais ou menos às 12h e aí tivemos um encontro maravilhoso, não só com os familiares mas diretamente com a natureza.
Fomos dormir cedo pois não havia com que nos divertir, a televisão estava fora do ar, rádio não tinha, mas em compensação todos os alimentos eram caseiros, eles moravam em plena caatinga do Apodi, onde todos os alimentos são tirados da roça, é o feijão, o milho, a macaxeira, o capote, a laranja, a cana de açúcar, o coro, o jerimum. Mas a coisa que mais me impressionou foi quando me acordei, segunda-feira, 5h da manhã, e ouvi, mesmo deitado, a orquestra dos pássaros, uma coisa fantástica. Por exemplo, tem uma espécie de caboré que de manhã anuncia o nascer do sol e à noite o pôr do sol, pois o canto dele é somente isto “sol-sol-sol”, depois de uma pequena parada continua “sol-sol-sol”; depois vem os capotes com sua cantarola “estou-fraco”, “estou-fraco”, sem falar no galo, na cabra, no urro da vaca e no ronco do porco. Para surpresa, quando chegou a noite em saí na calçada e nos pés das paredes se aproximava uma legião de sapos horripilantes. Caboré é uma espécie de coruja, muito comum no Nordeste
Pela manhã fomos para o curral tirar o leite das vacas, depois fomos moer cana, apanhar laranjas, ali fazia nos lembrar as coisas da natureza, pois tudo que Deus criou nos faz feliz, não só corpo, mas principalmente a alma. Me esqueci um detalhe do primeiro dia: eu e o André fomos dormir num quartinho apertado e eu levei a nossa sacola com roupa e a encostei num pé de parede, tirei umas roupas para dormir e a deixei aberta, quando, de manhã, ao tirar a roupa para trocar notei que havia um animal deitado em cima da roupa. Espantei, pensando que era um gato mas era um sapo bem grande.
3º dia na “Baixa Vermelha”. Ao raiar do dia, como não podia deixar de ser, o caboré anunciou o nascer do sol, eu e o André levantamos um pouco tarde; nestas alturas o pessoal da casa já estavam todos em ação, uns tinham matado um cabrito, outros estavam moendo milho para o cuscuz, cortavam cana para moer, arrancavam batata-doce. O café saiu mais tarde porque minha irmã com o marido foram à cidade fazer compras, e os dois filhos que moravam vizinho saíram cedo com os empregados para matar avoantes: voltaram às 8h trazendo 23 pássaros que tinham matado; daí as mulheres se dividiram, umas a tratar do fato do cabrito, outras das avoantes, outras cuidando da cozinha. Logo em seguida chegou o rapaz com o leite e fomos tomar café com leite e bolo caseiro. O mais importante é que todos cooperavam ajudando. Cada um tinha a sua tarefa, a minha foi fazer o suco de laranja, também colhida no quintal. Sim, me esqueci de dizer que no segundo dia chegou uma filha do casal com o marido e três filhos que vieram de Natal e mais um rapaz que veio de São Paulo, parente deles: só crianças haviam 6, de 5 anos abaixo.
Quinta, dia 11. Programamos um passeio para visitar uns velhos amigos e parentes que moram no povoado “Santo Antonio” e sítios vizinhos. Antes de sair eu fui com meu cunhado, de nome Cristalino, tirar o leite, depois tomamos café com queijo de manteiga e pão. Às 9 horas saímos para o passeio, o João, meu sobrinho, foi nos levar numa C10 de propriedade de Cristalino. Foi uma confusão, foram minha irmã e uma filha dela com a família, uma porção de crianças. Em Santo Antonio visitamos uma sobrinha de nome Santina, em seguida saímos na estrada que leva para a cidade Severiano Melo. Nesta viagem visitamos Aristides Regis, esposo de uma amiga de infância e de estudo, “Sinhá Holanda”, depois fomos para casa de Maria Holanda, casada com Tião Melo e irmã do ex-prefeito, ela filha do antigo patrão do meu pai e que passamos a infância juntos, é um dos fazendeiros da região. Em todos estes contatos tivemos uma grande recordação do passado. De volta, passamos em outra fazenda, aí compramos queijo, chegando em casa depois de meio dia. O almoço foi buchada, e entre outras novidades foi servida uma garrafa de vinho. Passei a tarde deitado, descansando. À noite foi servido o jantar com coalhada, leite, arroz, batata-doce e avoante assada.
De manhã cedo o Cristalino foi à roça arrancar mandioca, eu o ajudei a descascar. Depois tomamos um cafezinho e fomos tirar o leite das vacas: trazer o caldeirão de leite para casa era tarefa minha. Quando chegamos à casa tomamos café com leite, queijo, macaxeira e mamão. Em seguida fomos ao chiqueiro das cabras curar uma bicheira de um cabrito, depois ele soltou a criação e foi me mostrar o sítio dele com as plantações. Voltamos às 10:30h e eu fui descascar cana para a garotada chupar, em seguida pequei uma sacola e fui apanhar laranjas e descascá-las para fazer o suco do almoço. Nestas alturas o Cristalino tinha saído com a espingarda e voltou trazendo 3 capotes para o almoço. Por outro lado, o filho dele chagava com 10 avoantes. Depois do almoço eu fui me deitar, mas logo interrompido pelo dono casa que me chamou para calcular uma área que ele tinha empreitado para arrancar as árvores, empreitada feita por tarefas. Isto eu o fiz com muito prazer, pois a matemática é meu fraco. Logo que terminamos formou-se o tempo e começou a chover.
No 6º dia, sábado, Cristalino havia programado uma viagem para Itaú com a família, iríamos assistir uma vaquejada que ia realizar-se naquela cidade no sábado e no domingo. Por este motivo nos levantamos mais cedo, eu e ele, o Cristalino, fomos tirar o leite das vacas enquanto o resto do pessoal se movimentava arrumando as bagagens para o passeio. Depois do café começamos a arrumar o carro, uma C10, de propriedade dele, era aquela correria, a carroceria ficou cheia, tinha de tudo, redes, roupa de dormir, leite, capote, frango, avoante, 2 colchões para cama, pois iríamos todos, 11 pessoas entre crianças e adultos. Em Itaú meu cunhado tem uma casa onde íamos ficar os dias da festa.
Chegamos lá às 9:30h da manhã. Enquanto a minha irmã ia fazer o almoço, ajudada por 4 moças que faziam parte da excursão, eu e meu cunhado fomos dar uma volta para ver se encontrava por lá alguns cunhados e dar uma olhada na vaquejada que estava muito animada. Havia um locutor transmitindo a programação através de um microfone a uns 20 auto-falantes instalados em um carro. Ao meio dia fomos almoçar. Descansamos um pouco à tarde e voltamos à vaquejada novamente. À noite quase não se dormia devido ao movimento da cidade, bem perto da nossa casa havia uma festa dançante animada por um conjunto, pois a cidade estava em festas.
Domingo às 5:30h da manhã, viajamos para Umarizal, eu com o André íamos visitar a minha irmã, Salomé, com 78 anos de idade e que perdeu o marido há um ano. Lá seria o fim da viagem. A mana, como não tem mais filhos solteiros, mora com uma filha, a Maria, onde fomos nos hospedar. Lá a mana nos esperava com ansiedade, ao chegar ela nos abraçou, chorou e depois falou de seus problemas. A sua filha tem só uma filha, com 16 anos de idade. À noite fomos à Missa na única igreja da cidade. Segunda-feira, às 10h fomos à Missa novamente e às 13 h viajamos para Mossoró. Antes de partirmos fomos a Umarizal comprar rapaduras para trazer, depois que saímos de Umarizal rumo a Mossoró. O ônibus passou nas cidades de Olho D’Água de Borges, Caraúbas e Dix-Huit Rosado. Chegamos a Mossoró às 6h da tarde, dormimos na casa de “Mundinha”, minha sobrinha. À noite um rapaz da casa foi comprar as nossas passagens. No outro dia, terça-feira, saímos para Fortaleza, paramos novamente em Aracati e chegamos à nossa casa às 13 h, sãos e salvos. Em casa encontramos todos na santa paz de Deus”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário