Podemos imaginar o nosso personagem, Lourenço Cavalcanti (aquele herói da Ressurreição Pernambucana, que lutou bravamente contra os holandeses, e citado em postagem anterior) vestido com a indumentária acima. Sim, não é Lourenço Cavalcanti o personagem acima, mas Domingos Jorge Velho, o bravo bandeirante que exterminou (mais de 30 anos depois da expulsão dos holandeses) um grupo que havia se formado por influência dos invasores: o quilombo dos palmares.
Outros Lourenço Cavalcanti fizeram história. Um deles chamava-se Lourenço Cavalcanti de Albuquerque Maranhão, primeiro e único barão de Atalaia, (Águas Belas, 1804 – Cantagalo, 13.2.1867), foi advogado, político e militar, além de comendador, coronel da Guarda Nacional e deputado provincial por Alagoas em diversas legislaturas.
Filho de Lourenço Bezerra Cavalcanti de Albuquerque e de Josefa Florentina de Albuquerque Maranhão, casou-se com Ana Luísa Vieira de Sinimbu, irmã do Visconde do Sinimbu, com a qual deixou descendência.
Possuía um sobrado no centro de Maceió, onde hospedou o imperador D. Pedro II certa vez. Devido a rixas com o Barão de Jaraguá, teve a vista que o sobrado tinha para o mar prejudicada pela construção de uma alta torre no sobrado daquele, que era vizinho. Posteriormente, foi jurado de morte pelos irmãos Morais, um bando de cangaceiros.
Títulos nobiliárquicos
Comendador da Imperial Ordem de Cristo e da Imperial Ordem da Rosa. Barão de Atalaia com honras de Grandeza. Título conferido por decreto imperial em 19 de feveiro de 1858 e grandezas em 14 de março de 1860. Refere-se à cidade alagoana de Atalaia, onde se concentrou a resistência alagoana quando da revolução de 1817. Por sua lealdade,D. João VI elevou a comarca pernambucana à condição de província de Alagoas, pela qual o nobre fora deputado diversas vezes.
Um outro foi o Político Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, nascido em Pernambuco, em 1824. Foi Ministro dos Estrangeiros (1882) e da Agricultura, Comércio e Obras (1889), deputado da Câmara Geral por Alagoas e presidente da província de Pernambuco. Morreu no Rio de Janeiro, em 1918.
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