O criador do filme pró-vida “180”, que se tornou um fenômeno na internet, diz que está recebendo “milhares” de testemunhos descrevendo como a lembrança inesquecível do Holocausto no filme e os argumentos sobre o aborto convenceram os que escreveram as cartas a se opor ao aborto legalizado.
O vídeo se tornou um grande fenômeno no YouTube depois de seu lançamento em setembro, alcançando a segunda colocação entre os vídeos mais debatidos e assistidos e a terceira colocação entre os filmes favoritos do mês passado, de acordo com dados postados na página de Facebook de Pro-Life Rocks. Mais de 1 milhão de pessoas já o assistiram.
O documentário pró-vida de 33 minutos tem uma abertura com cenas perturbantes de vários jovens que não conseguem reconhecer Adolf Hitler, uma ignorância que o autor e entrevistador Ray Comfort liga à aceitação generalizada do moderno Holocausto: o aborto legalizado. Enquanto jovens adultos que são entrevistados no filme são forçados a conectar a matança legalizada de judeus com o fato de que a sociedade está aceitando a matança de bebês em gestação, eles são vistos mudando de opinião, passando a se opor ao aborto.
“Assistir ao 180 é como andar na montanha-russa — uma experiência que provoca emoções —, pois assistimos pessoas se contorcendo enquanto são colocadas num dilema moral com perguntas do tipo ‘se enterraríamos judeus vivos (algo que aconteceu na Segunda Guerra Mundial), sob a ponta de um revólver nazista’”, disse Comfort. “O filme testa o caráter para mostrar o quanto as pessoas valorizam a vida humana. Ficar ignorante do que é possivelmente a parte mais sombria da história humana inevitavelmente resultará na desvalorização da vida, e uma repetição do Holocausto”.
Comfort diz esperar que o filme “possa estar chegando até uma escola secundária perto de você”: no mês passado, entre 180.000 e 200.000 exemplares do DVD de 33 minutos foram distribuídos para as 100 mais importantes universidades dos EUA, e agora o autor, que é judeu e co-apresentador de um programa de TV, está voltando a atenção para as escolas secundárias.
Embora alguns possam fazer objeção à iniciativa de dar lição sobre o Holocausto para adolescentes da escola secundária, Comfort, que é pastor evangélico e judeu, diz que os Estados Unidos hoje precisam muito de tal educação.
“Voltei aos nossos estúdios [depois de filmar 180] com 14 entrevistas com pessoas que acham que [Hitler] era comunista, ou um ator, ou que até mesmo nunca tinham escutado o nome dele”, disse ele. “Esses jovens são um tanto ignorantes quanto ao que é possivelmente a parte mais sombria da história humana, pois o sistema de educação dos EUA os deixou na mão”.
Comfort disse que os vídeos do 180 estão “rapidamente desaparecendo das prateleiras, como se fossem sorvetes vendidos em pleno verão quente”, nas campanhas locais de doação.
Mas a coisa mais fascinante sobre 180 não é sua popularidade, mas seu impacto em audiências que são a favor do aborto, diz ele. “A coisa estupenda é que as pessoas que assistem a esse filme mudam da posição pró-aborto para a posição pró-vida”, disse Comfort. “Temos recebido milhares de e-mails de pessoas, muitas das quais mudaram enquanto estavam assistindo ao filme”.
Uma estudante de escola pública secundária na Virginia Ocidental escreveu um e-mail sobre como o 180 ajudou a mudar a mente da sala de aula inteira dela acerca do aborto. “Nesta semana passada em nossa aula de educação cívica estávamos escrevendo trabalhos didáticos sobre leis que desejávamos mudar nos EUA. Depois de assistir a esse vídeo, minha escolha é mudar as leis de aborto, e como eu desejava que fosse ilegal”, escreveu ela.
Depois que eu havia acabado de ler meu trabalho didático, surgiu um debate na aula (obviamente) sobre como é que eles achavam que o aborto deveria ser uma escolha, principalmente se o bebê está doente ou a causa da gravidez é um estupro. Mas logo que começamos a comparar essa situação com Hitler e os judeus, a mente de todos começou a mudar… Por causa do filme 180, pude mudar a opinião da minha classe inteira sobre o aborto e no final da aula, todos os 25 estudantes e meu professor haviam levantado a mão concordando que o aborto propositado deveria ser ilegal.
Outro escreveu simplesmente: “Eu costumava votar em candidatos pró-aborto. Mas nunca mais farei isso. NUNCA”.
Fonte: Notícias Pró-família
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Beato Zeferino Gimenez, primeiro cigano Mártir católico
Zeferino Giménez Malla, conhecido como "El Pelé" (1861 - 1936) tornou-se o primeiro mártir cigano a ser elevado a honra dos altares: foi beatificado por João Paulo II no dia 4 de maio de 1997.
Foi uma das milhares de vítimas da intolerância religiosa que tomou conta do mundo moderno, especialmente movida pelos comunistas. No início da guerra civil espanhola, nos últimos dias de Junho de 1936, foi preso por ter saído em defesa de um Sacerdote que arrastavam pelas ruas de Barbastro para o levarem para o cárcere e por levar um Rosário no bolso. Ofereceram-lhe a liberdade se deixasse de rezar o Rosário. Preferiu permanecer na prisão e afrontar o martírio. Na madrugada de 8 de Agosto de 1936 fuzilaram-no junto ao cemitério de Barbastro. Morreu com o Rosário na mão e gritando a sua fé: «Viva Cristo Rei». Este era o brado com que todo católico morria ao ser martirizado nas revoluções comunistas do México (década de 20) e da Espanha (década de 30).
Filho de pais ciganos espanhóis, Zeferino Giménez Malla, nasceu em Fraga (província de Huesca), provavelmente em 26 de Agosto de 1861, festa de S. Zeferino papa, de quem tomou o nome, e foi batizado no mesmo dia.
Como toda a sua família, ele também foi um cigano que viveu sempre como tal, seguindo a lei cigana, tanto na sua formação como nas suas atividades.
Em pequeno percorria os caminhos montanhosos da região fazendo a venda ambulante de cestos, que ele mesmo fabricava com as suas mãos.
Ainda muito jovem casou-se à moda cigana com Teresa Giménez Castro, uma cigana de Lérida, de forte personalidade e estabeleceu-se em Barbastro.
Em 1912 regularizou a sua união com a «Sua Teresa» celebrando o matrimónio na Igreja Católica. Começou desde então a frequentar a Igreja até se converter a um cristianismo modelar.
Não teve filhos, no entanto adoptou de berço uma sobrinha de sua mulher, chamada Pepita, cujos filhos ainda são vivos.
«El Pelé» dedicou os melhores anos de sua vida à profissão de compra e venda de cavalos (ofício muito comum entre os ciganos), pelas feiras da região. Chegou a ter uma boa posição social e econômica que esteve sempre ao serviço dos mais necessitados.
Piedoso e caritativo, socorria a todos com as suas esmolas. Foi um exemplo a sua religiosidade: missa diária, comunhão frequente, reza quotidiana do Santo Rosário, etc.
Embora não tivesse sabido ler nem escrever, era amigo de pessoas cultas e foi admitido como membro de diversas associações religiosas: Juventude Eucaristia, Adoração Noturna, Conferências de São Vicente de Paulo (onde de alma e coração sempre se dedicou a socorrer de forma muito caritativa todos os carentes que podia) e Ordem Terceira de S. Francisco. Gostava muito de se dedicar à Catequese dos meninos, aos quais contava passagens da Bíblia e ainda ensinava orações e o respeito que se deve ter pela natureza.
Homem de vida cristã exemplar, dentro e fora da sua raça, numa entrega aos outros na prática da caridade, usando de uma grande generosidade muito próxima da prodigalidade.
Sua mulher chegava muitas vezes a queixar-se da sua generosidade e repreendia-o; assim, quando dava algo, olhava em volta a ver se a mulher não via e dizia «é para evitar problemas com a minha mulher, se posso evito».
De um seu biógrafo pode ler-se a seguinte passagem:
«— Também pelos camponeses (o Pelé) alcançou uma notável importância. As vilas da região nunca conheceram um homem mais honesto, mais cavalheiro, mais leal e mais cristão. Em público e em privado mostrava-se respeitador, humilde, alegre, pacífico, serviçal e generoso. Para todos tinha uma saudação, um sorriso, disponibilidade para uma conversa amena, para diferentes convites. Nas indagações efetuadas para compor este pequeno esboço histórico, nada ouvi de deplorável. Ele tratava os outros ciganos com muita cordialidade (dirigindo-se a eles). Habitualmente, se não eram superiores a ele, tratava-os com o apelido de «tato», palavra de afeto com a qual se tratam os ciganos».
E num escrito de José Cortês Gabarre:
«Vi em várias ocasiões que na casa dele acolhia mendigos, dava-Ihes roupa sempre em bom estado e dinheiro, e tudo isto fazia tratando-os com muito carinho».
Referindo-se a Zeferino Giménez Malla, João Paulo II defendeu que:
«A sua vida mostra como Cristo está presente nos diversos povos e raças e que todos são chamados à santidade que se alcança observando os seus mandamentos e permanecendo no seu amor. O Pelé foi generoso e acolhedor para com os pobres, embora fosse também ele pobre; honesto na sua atividade; fiel ao seu povo e à sua raça cigana; dotado de uma inteligência natural extraordinária e do dom do conselho, foi, sobretudo, um homem de profundas crenças religiosas.
Nos dias de hoje, «Pelé» intercede por todos junto do Pai comum e a Igreja propõe-no como modelo a seguir e testemunha significativa da vocação universal à santidade, especialmente para os ciganos que com ele têm estreitos vínculos culturais e étnicos».
Oração a Deus pela intercessão do Bem-Aventurado Zeferino Gimènez Cigano e Mártir
Ó Deus, fonte de todas as Graças.
que suscitou na vida do Cigano e Mártir,
O Bem-Aventurado Zeferino
o Amor à Família e à Oração,
o Espírito de Paz e a Coragem do Martírio,
por sua intercessão dá
às nossas Famílias a Fidelidade,
às nossas Comunidades a Concórdia,
aos nossos Jovens a Retidão e a Coragem
aos nossos Doentes a cura física
e conforto espiritual,
e a todos Nós o entendimento
de que é nosso Pai
e de que Nós somos seus Filhos!
Amém.
Pedir a graça desejada e rezar:
Pai Nosso, Ave Maria e Glória.
Alcançando a graça, pede-se para escrever para:
E-mail: pnomades@hotmail.com
Pensamentos de Zeferino Malla
-Senhor de imensa bondade, se me tirares o cabelo será para
mim um bem. Faça-se a Sua vontade.
-Não vos esqueceis nunca, queridos meninos, que vós sois os preferidos de Deus.
-O que é que Deus te deu? — dizia um blasfemo. Deu-me a vida. Diante de mim não quero ouvir falar mal nem de Deus nem dos seus Sacerdotes.
-Dorme e descança que se algo se passar que te faça dano, o Anjo da Guarda te protegerá.
-No momento da tribulação basta dizer com voz calma: «Deus o quis assim. Bendito seja o Senhor».
-Tudo tem de ser feito com amor. Há que derramar amor por todo o lado.
Fontes:
http://www.pastoraldosnomades.org.br/site/nossopadroeiro.html
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=21961
http://www.evangelizo.org/main.php?language=SP&module=saintfeast&localdate=20110504&id=16500&fd=0
http://forumdeprieres.forumsactifs.com/t7042-bienheureux-ceferino-jimenez-malla-gitan-martyr
Video:
http://www.youtube.com/user/cenouta
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