Como fazer de seu filho um “filho das trevas”
Atenção: As “normas” aqui contidas não
são destinadas àqueles cristãos autênticos, que desejam do fundo de seus
corações que seus filhos sejam verdadeiros filhos de Deus, amantes do Bem e
destinados à bem-aventurança eterna, ou “Filhos da Luz”.
Tais
“conselhos” destinam-se aos que, vindo a este mundo, supõem que esta vida é
duradoura, quase eterna, diria, e que os prazeres terrenos são os fins últimos,
o destino do homem, trazendo-lhe a tão almejada felicidade. Destinam-se, assim,
aos que não acreditam na outra vida e querem fazer desta um paraíso; àqueles
que, sendo cristãos ou não, pouco caso fazem da Doutrina de Nosso Senhor Jesus
Cristo, pois esta, posta em prática, faria com que as pessoas adquirissem um
espírito diametralmente oposto ao que aqui está inspirado e insinuado. Algum
pai ou mãe que, por acaso, ler estas “normas” perceber que age assim com seus
filhos, mude de orientação enquanto é tempo, senão estará conscientemente
transformando seu filho num “filho das trevas”.
A
pergunta é: queres fazer de teu filho um autêntico “filho das trevas?”
Se és pai de família, ou mesmo mãe, e
não queres nunca que vingue em teus filhos aqueles princípios de seriedade, de
compostura, de pureza, de rigor, que fariam deles os possuidores de um
verdadeiro caráter moral e vergonha, mas
ao contrário, queres que teus filhos sejam possuídos de um espírito de gracejo
e falta de seriedade, falta de compostura e de dignidade, sejam completamente
impuros, em tudo relaxados, viciosos, irados, vingativos, etc., deverás seguir
as seguintes normas:
1º.
– Quando teu filho nascer não o deves batizar logo; assim, crescendo ele pagão,
pode ser que seja esquecido este “detalhe”, e após haver praticado vários
pecados e aprender diversos vícios (alguns tu vais lhe ensinar e outros
ele vai aprender com o mundo)
dificilmente quererá ser cristão quando adulto; isso facilitará a abertura de
sua alma para tudo o que diz respeito ao império dos baixos instintos e das paixões desenfreadas, não encontrando
forças para controlá-los.
2º.
– Algum tempo depois de teu filho haver nascido, quando começar a entender as
coisas do mundo, começarás a incutir nele o espírito de impureza. Poderás ir criando
nele alguns hábitos, por exemplo, o de brincar com seus órgãos genitais durante
o banho, e assim ir acostumando-o a ver estas coisas com naturalidade e até
malícia. Ele não pecará ainda porque não sabe o que está fazendo, mas nesse
caso tu dirás a ele a malícia daqueles atos para que os faça conscientemente.
Acostuma-o a usar pouca roupa: sendo homem, camisetinhas e cuequinhas sem mais
nada no corpo; e, sendo mulher, uns biquínis bem curtinhos. Usa como pretexto o
calor do verão para ir acostumando-o com a nudez. Quando crescer ele se
acostumará com a idéia de impureza a todo instante de sua vida.
3º
. – Ensina-o desde cedo a pronunciar palavrões e palavras chulas, mandando que
xingue os amigos e rindo sempre quando ele fizer uma peraltice imoral. Ensine
seus filhos a dançar desde cedo, principalmente se forem mulheres,
mostrando-lhe como é que se faz o rebolado e os trejeitos sensuais da dança. É
na dança que se aprende a prática de dois vícios capitais: o orgulho e a
sensualidade.
4º.
– Faça com que ele sempre tome banho despido com outras crianças se as tiver
dentro de casa, como irmãos ou irmãs. E quando for crescendo tomar banho também
despido juntamente com os pais, tios ou qualquer adulto, mas contanto que todos
também estejam despidos ou seminus no banho. Isso fará com que ele veja com
naturalidade o corpo humano, mesmo o de outro sexo, e se comporte sem vergonha
perante todos quando crescer, praticando obscenidades como se fosse a coisa
mais normal do mundo.
5º.
– Colocar ao alcance de seu filho todo tipo de literatura pornográfica, como
por exemplo revistas de mulheres nuas, fazendo com que ele ou as leia ou apenas
as veja. Se puder, faça com ele assista a filmes pornográficos e lhe eduque na
maneira de viver imoral. Você, assim, acostumará seu filho a ficar sabendo tudo
sobre sexo desde a mais tenra infância e ,quando adulto, não terá forças para
praticar a virtude da castidade. Não se preocupe com a ideia de que, no futuro,
ele se torne um pedófilo, pois futuramente todos acharão normal este tipo de
tarado.
6º.
Quando seu filho ficar adolescente leve-o aos ambientes apropriados à prática
de pecados, como bailes, piscinas, praias mistas, mas especialmente deverá
levá-lo a encontros amorosos se por acaso ele manifestar-se tímido com as
mulheres. Ou, se for mulher, com os homens. Ensinar a ele que isso é uma coisa
própria a todos os homens e que a prática da virtude da castidade é coisa de
maricas. E se descobrires em teus filhos pendores para a prática da
homossexualidade não os reprima, pois eles estão apenas manifestando a
liberdade de suas opções pessoais. O importante é que se sintam satisfeitos
consigo mesmos, embora suas companhias possam levá-los também à droga e ao
crime.
7º.
– Deves criar um ambiente de estímulo constante ao respeito humano: afasta teu
filho dos puros e castos como de uma coisa mortal e venenosa, e ensina-o a rir
e menosprezar aqueles que se vestem com pudor e vergonha. Basta lhe dizer que
aquela gente se veste como velhos e não como Jovens. Assim poderá crescer
detestando tudo o que se relaciona com pudor, pureza, castidade, etc. Ele
deverá ter um odor repugnante de morte quando estiver na presença de um casto.
8º.
– Tuas lições de impureza deve ir até às últimas conseqüências; sendo assim,
convida tua esposa ou companheira, seja ela a mãe de teu filho ou não, a
praticar atos imorais na presença dele. Se queres ir mais longe ainda,
pratiquem o incesto com ele... Ou alguma coisa parecida, se não tiver coragem
do incesto. Aprendendo desde cedo essas coisas, ele nunca poderá algum dia
saber o que é respeito aos pais, dignidade, honestidade, pureza, castidade,
etc. Não tema que o acusem de pedófilo
ou coisa parecida, pois é para lá que o mundo caminha.
9º.
– Enalteça o teu filho para que ele desde cedo adquira um grande orgulho,
confiando em si e na sua capacidade, pois assim o fará ficar detentor de
poderes para realizar coisas incríveis. Sobretudo nunca o castigue: quando fizer
algo de errado deves sempre sorrir e achar bonito, pois não deves contrariá-lo
em hipótese alguma. Respeite ao máximo os seus pontos de vista, procure atender
todos os seus desejos. Assim ele pensará que o mundo é um mar de rosas, sempre
a lhe sorrir, e tenderá a ficar revoltado quando não for atendido em algum
desejo. Esta é a melhor técnica para criar e alimentar uma alma revoltada: quem
sabe ele poderá ser um dia um terrível e dominador revolucionário... Se ele
aprender a roubar coisas dentro de casa, principalmente, sorria e elogie sua
esperteza.
10º.
– Desde cedo, cedíssimo mesmo, deves alimentar em teu filho uma completa
aversão a tudo o que diz respeito à religião, oração, Deus, etc. Para tanto, é
importante impedir que ele medite, pense, raciocine nessas coisas: procure
encher seu tempo com futilidades, como ir à praia ou ver TV ou internet, a fim
de que sua mente nunca possa ser ocupada com alguma coisa relativa a religião e
a Deus. Deves, portanto, afastar para bem longe qualquer idéia, por mínima que
seja, de que existe inferno ou céu. Ensina-o a rir destas coisas. Alimenta nele
a idéia de que, ao morrer, todos nós iremos nos reencarnar e voltaremos a esta
vida como outra pessoa – é o pensamento mais fácil de se incutir nas pessoas
sobre o nosso destino após a morte. Assim ele praticará os maiores pecados do
mundo sem criar qualquer remorso de consciência.
11º.
– Alimentando-o no orgulho, ensina-o a nunca se arrepender das coisas erradas
que faz e a tratar com desprezo e humilhação os inferiores ou os que cometem
erros ou enganos. Ensina, sobretudo, a rir dos outros e viver fazendo
palhaçadas, sarcasmos e ironias: isto alimenta nele um espírito superior e de
grande esperteza e domínio sobre os demais. Muito importante também é ensinar a
ele que tudo o que sofrer por causa dos erros dos semelhantes deve ser vingado:
o espírito de vingança é muito útil para alimentar o orgulho da pessoa.
12º.
– E para que todo o tempo de sua vida fique inteiramente ocupado com coisas
materiais e indiferentes a Deus, ensina-o a procurar somente na vida
prazenteira que se tem na terra o fim último do homem: dirás a ele que aqui se
goza a vida, aqui se pagará o mal que fizer e aqui tudo terminará num nada de
onde viemos e para onde vamos. Diga-lhe que não perca tempo e goze o máximo que
puder dos prazeres desta vida. Este gozo constante, os passeios freqüentes, as
diversões diárias e até a toda hora, estarão de tal forma presentes em sua alma
que nunca haverá um minutinho sequer reservado para algum remorso de consciência:
esta deverá estar completamente abafada. Ele estará preparado para se revoltar
ao menor desgosto ou contrariedade que se interponha em seu caminho, e esta
revolta lhe fará uma pessoa odiosa e ferina.
13º.
– Com isso, conseguirás que teu filho nunca consiga adquirir alguma virtude,
seja da confiança, seja da fortaleza, seja da caridade, seja da temperança,
seja a da pureza (esta será até mesmo detestada), ou até mesmo atributos
meramente humanos como o heroísmo, o desapego de coisinhas pessoais, de caprichos;
mas em compensação tu encherás sua alma de vícios, quais sejam, o da
ociosidade, o da preguiça, o da impureza, o das drogas alucinógenas, o medo e a
covardia em lugar do heroísmo, a falta de compaixão em lugar da caridade, o da
ambição desmedida, o da inveja, o da gula, o do espírito de vingança, etc. E no
final de sua vida ele terá adquirido como único prêmio uma grande e insondável
frustração por ter passado esta vida e não ter conseguido ser nada e nem
ninguém a não ser um réprobo, um filho das trevas destinado aos suplícios
eternos, os quais aceitará com naturalidade... ou com furiosa revolta contra
Deus.
14º.
Aqui vai uma “regra geral”:
Para
fazer de seu filho um autêntico “filho das trevas” é preciso ter presente que
para a prática de vícios e do mal não é necessário muito esforço: basta
estimular alguns pendores existentes na alma decaída do homem. Para se
alimentar a preguiça basta relaxar e deitar; para se alimentar o ódio basta uma
ou duas palavras de desprezo; enfim, todo vício se estimula com a inércia
perante a ação ou então com uma atitude cômoda para com os nossos baixos
instintos. Já quanto ás virtudes, não; é
necessário esforço, sacrifício, sofrimento. Para o trabalho e a oração devemos
fazer algum sacrifício, mas para os vícios contrários da ociosidade e da
acídia, é só não fazer nada – com o corpo e com a mente. Portanto, é mais
fácil, mais cômodo e lisonjeiro transformar-se ou transformar alguém num “filho
das trevas” do que num Filho da Luz.
Observação: Não pensem que tais “conselhos”
podem causar mal estar em algumas pessoas. Pelo contrário, ao ler isso, alguns
poderão despertar de algum processo de educação errada que poderão estar dando
aos filhos. O tipo de comportamento dos pais acima descrito é muito comum nos dias
que correm, não sendo visto por ninguém como um processo de levar os filhos
para a perdição eterna. É claro que o referido “processo” não é todo ele
aplicado pelo mesmo pai ou mãe: alguns fazem apenas parte do que se disse
acima, outros vão além e chegam a extremos, mas dificilmente algum pai faz tudo
que se disse acima em um único filho. Conheci o caso de um pai que avançava
nesse processo, convencido por certa mentalidade liberal, mas, ao ser
advertido, mudou de comportamento e, no final, conseguiu dar boa educação às suas
duas filhas. Se não tivesse sido advertido, que seria dessas meninas?
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