segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Novas cédulas refletem ainda mística religiosa da república

Mística religiosa? Sim, que expressão difícil de entender, não é? Mas é a pura verdade. A república tem uma mística religiosa e vem de longe...
A idéia desta mística religiosa começou a ser concretizada, pelo menos em parte, pelos revolucionários de 1789, especialmente por Robespierre e Chaumette: no dia 10 de novembro de 1793, a deusa razão foi proclamada pela Convenção Francesa (órgão máximo da Revolução e que implantou a república na França). Como havia necessidade desta deusa ser personificada (alguém tinha que mostrar-se como tal), procuraram a mulher de um tipógrafo, Sophie Momoro (para alguns, esposa, para outros uma simples prostituta) para assumir o papel e se postar no altar para ser adorada. Colocaram-na, pois, no altar-mor da catedral de Notre Dame e fizeram ali mesmo uma “cerimônia” religiosa de adoração da nova deusa. Assim foi fundada uma nova "religião".
Pretendiam os revolucionários, com a simples divulgação da imagem daquela mulher, espalhar a nova religião e fazê-la substituir ao cristianismo em toda a terra. Hoje nada resta daquele “culto” a não ser uma certa mística oculta, praticada por uma minoria insignificante, e em poucos países.
A existência desta mística religiosa é comprovada pela teimosia das autoridades republicanas em estampar a figura daquela mulher nas nossas cédulas. Outra não seria a razão, pois aquela figura nunca foi aceita como um dos símbolos de nossa república.
Antigamente, nossas cédulas homenageavam figuras históricas de nosso país, como Dom Pedro I, Princesa Isabel, Duque de Caxias, etc. Depois, foram feitas homenagens a figuras também republicanas, como Getúlio Vargas e Juscelino. Hoje, porém, a única figura homenageada é a da deusa razão, é a figura da suposta prostituta Sophie Momoro e mais ninguém.
Qual a razão desta figura aparecer em aparente homenagem em nosso dinheiro, sem que o povo sequer saiba o que ela significa? Só há uma razão: a mística religiosa numa minoria de fanáticos republicanos que pensam, talvez, em fazer revigorar o culto da deusa razão. Sem nenhum pleonasmo, não há outra razão.
Esperava que nos novos modelos de cédulas que passaram a circular fosse tirada a ridícula figura daquela mulher, que nada representa ali para o nosso povo. Ledo engano: ela continua lá.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Cavalcanti, o primeiro projetista de Brasília.


Foi o Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque que fez o primeiro projeto de construção de Brasília, ainda no governo Café Filho, em 1954. Por aquele projeto, a Capital Federal deveria chamar-se VERA CRUZ. Com a chegada de Juscelino ao poder, em 1955, foi desfeita a Comissão de instalação da nova capital chefiada por aquele marechal e nomeada outra com os nomes que todos nós conhecemos. Por "coincidência", o projeto aprovado por Juscelino era quase igual ao do marechal, com algumas adaptações para as idéias socialistas dos arquitetos então nomeados.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

Revelações novas sobre as origens dos Cavalcanti


Encontramos no site "Famiglia Cavalcanti", feito por um membro da família que mora na Ítália, abudante documentação sobre os Cavalcanti. Transcrevemos abaixo o texto em que o mesmo resume uma versão ainda meio mítica (uma fábula, ainda) sobre as origens dessa família:


"Giovanni Cavalcanti na sua Storie Fiorentine descreve a origem da familia que estaria documentada nos arquivos dos Frates Predicatores (Domenicanos?) de Siena. Mas essa origem é uma lenda, uma favola.
A cidade de COLONIA na Alemanha é muito antiga, com uma bela catedral gotica bem no centro, o que confirma o sucesso dos missionarios cristaos enviados pelo papa Gregorio. As margens do Rio Reno, sao belissimos os castelos, e do castelo de San Giglio (St. Giglien ou St. Gilgen-berg em alemao?) sairam 4 irmaos da familia Cavalcanti acompanhados por um chefe exilado da tribo dos Longobardos, essa tribo ocupou a Italia por 200 anos, mas no ano de 775 d.c. chegou a vez dos francos.

A cidade de Firenze em 775 estava decadente, com aproximadamente mil habitantes, fora da rota comercial Parma - Roma, pois os Longobardos usavam um caminho mais seguro pela Garfagnana, e Firenze assim estava isolada e miseravelmente abandonada.
Com a chegada do rei Carlos Magno, abriram-se as rotas comerciais, e com o novo Imperio reformam a republica fiorentina, onde os Cavalcanti foram um dos primeiros consuli eleitos. Os governantes eram eleitos entre os empresarios, fazendeiros e comerciantes, que se organizavam em associaçoes de classe conforme a profissao de cada um. Tinha a Arte della Lanna, Arte dell Cambio, etc.
Nos arquivos da Republica de Firenze encontramos documentos que comprovam um Domenico Cavalcanti no ano 800. Sao manuscritos em papiros e couro de ovelha, (carta pecora) que tem 1200 anos de idade. Estao todos arquivados em maços e guardados no Archivio di Stato di Firenze. Um mundo de burocracia medieval.
Dos 4 irmaos que vieram de Colonia, um se estabeleceu em Firenze e se casou com uma belissima donna Gualdrada, ganhou de presente uma fazenda em San Cassiano Val di Pesa, que se chama Castello delle Monte Calvi. A residencia na cidade de Firenze ficava na via Calimala, bem no centro historico em torno do Mercato Nuovo.
O outro irmao foi morar ao lado do Castelo de Pescia e teve que construir uma grande muralha para se defender dalle strange genti. investiu numa tropa de mulas e fazia o transporte das mercadorias na regiao Toscana. como tinha muitos empregados e muitas mulas que andavam de um lugar para outro, por isso o povo dizia que a nossa familia era muito bem sucedida, Esse irmao teve 6 filhos homens, os quais deram origem aos seis ramos da familia Cavalcanti naquele lado.
O terceiro irmao se estabeleceu em Siena, mas a cidade ainda nao era murada, esse terceiro irmao ficou tao rico e era tao audacioso que conquistou um monte que se chamava Mala Volta e nele construiu uma tremenda fortaleza, tanto fez que pegou o apelido do lugar, a familia ali começou a se chamar Malavolti, mas como origem tinham o nome de Orlandi. Essa fortaleza depois fez parte do sistema de defesa da cidade de Siena.
O quarto irmao foi para Orvieto e se chamam Monaldeschi em homenagem ao ancestral Monaldo Cavalcanti.
Cavalcanti, Malavolti, Orlandi, Monaldeschi sao todos sobrenomes com origens nos ancestrais que vieram em 775 de Colonia na Alemanha, assim diz a lenda! Aos poucos os arquivos historicos vao revelando os documentos e quem sabe provaremos cientificamente essa favola".

Observação: ainda carece de explicação a diferença dos escudos da família. O mais antigo é o primeiro exposto acima, ou que colocamos abaixo, até agora tido como o único verdadeiro? Brevemente, estaremos dando informações sobre isso.





Num dos vídeos abaixo vemos o primeiro escudo exposto numa edificação antiga: seria este o original?





sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Medicina popular


Nosso irmão está ensinando neste vídeo como tratar do "esporão de calcâneo" com o mastruz. Realmente, esta maravilhosa planta tem uma infinidade de utilidades medicinais. Nossa mãe sempre o usava, às vezes com leite, outras vezes puro mesmo, para combater as infecções respiratórias. Vejam os comentários de Jurandievsky no Youtube: "Conhecido também com o nome de "mentruz"; é quase uma erva que cura tudo, e que, às vezes, mata. O poeta cearense Juvenal Galeno fez umas quadras a respeito desse poder curativo do "mentruz": É remédio soberano Para as doenças nervosas O seu chá ou cozimento Nas crises angustiosas. Sobretudo na coréia; Mas o seu valor aumenta, Quando unido com a quina Ou com hortelã-pimenta. Ele é bom emenagogo E também carminativo. Ele expulsa o feto morto, E não sei se o feto vivo".
Aproveito para informar sobre duas outras plantas, cujos efeitos benéficos dou testemunho porque ocorreram comigo e uma filha minha.
Quioiô - O nome é estranho e não sei a designação científica. Minha filha foi acidentada numa fazenda de um amigo meu, com uma ferida que sangrava no rosto. Minha esposa ficou logo preocupada com a possível cicatriz que iria ficar. Mas a dona da casa gritou para um guri apanhar o "quioiô" no mato, esmagou as folhas da planta, e esfregou o sumo da mesma na ferida do rosto da minha filha. A planta tem um certo efeito anestésico, pois logo a criança parou de chorar, deixou de sentir dor. Veio pra casa e ficou curada de tal forma que nem cicatriz deixou no rosto. O efeito curativo do "quioiô" é, pois, imediato.
Imburana - Muitos chamam também de umburana. Sua semente serve para curar azia e problemas estomacais. Tenho uma experiência própria. Antes de viajar para Fortaleza, estando acometido de uma terrível azia e mal-estar estomacal, levei comigo algumas destas sementes e as fui mastigando no carro. São muito amargas, e algumas até ardem na boca. Chegando em Fortaleza, continuei a mastigar as sementes que tinha levado até que se acabaram. Acho que eram umas 10 ou 15. Esqueci-me de que estava doente do estômago, aquela azia e mal-estar que já durara vários dias passou completamente. Não somente passou mas não voltou durante meses. Hoje, tenho sempre em casa sementes de imburana, usada por toda a família sempre que temos problemas estomacais. Um lembrete: as sementes devem ser descascadas antes de ser ingeridas.
Veja mais sobre o tema em nossas postagens a seguir:

Maravilhas curativas da medicina popular

Medicina popular nordestina