domingo, 10 de fevereiro de 2008

Memórias de um Cavalcante

Que importância pode ter, nos dias de hoje, a vida de um homem pacato e sem conhecimento do grande público? Mais do que isto, a vida de um homem cristão, um varão que se dedicou inteiramente à prática do Bem? E se referido Bem atinge de um modo especial sua própria família, a honra que se lhe presta deve partir primordialmente de seus familiares.
Assim, a presente obra é fruto do reconhecimento que seus filhos têm por seu pai, já falecido e com as graças de Deus na glória dos Céus. Como é difícil para o homem moderno entender o que é a gratidão e praticá-la! Por isso, resolvemos pôr esta virtude em evidência e mostrar a todos o quanto somos agradecidos e o quanto amamos nossos pais. Sim, o amor paterno, esta virtude também hoje tão esquecida é que estamos pondo em prática com o presente livro. E não só isto. Nós temos por nossos pais uma verdadeira admiração, um entranhado e profundo enlevo, e isto nos move a lhes ser reconhecido e grato. Além das missas mandadas rezar por sua alma, pensamos que era necessário publicar sua vida a fim de que fosse mostrado à sociedade atual quem foi ele.
A vida e obra de um patriarca mede-se pelo tamanho de sua vocação. Por exemplo, os patriarcas mais famosos foram: Adão e Noé, Patriarcas de toda a Humanidade; Abraão, Isaac e Jacó, Patriarcas do povo hebreu. As linhas de sucessão patriarcais atravessam os séculos e as eras na Sagrada Escritura até terminar no mais sublime de todos os Patriarcas, no Varão mais admirativo da Humanidade, Nosso Senhor Jesus Cristo. Cada um mereceu dos homens o reconhecimento, a admiração e a gratidão de acordo com o que foram e realizaram. De outro lado, muitos outros patriarcas existiram e existem no mundo moderno, assim como existirão até o fim do mundo, com uma vida e uma obra muito menores, cada um representando um pequenino elemento nesta corrente da Obra de Deus entre os homens, mas cada um tendo sua importância.
O Sr. Batista foi, pois, este pequenino patriarca de uma humilde e prolífera família, a Cavalcante, que viveu no decorrer do conturbado século XX, e que teve em toda sua vida um único objetivo: a prática da bondade. E por causa disto seus filhos têm tanta admiração por ele, pois é verdadeiramente a bondade aquilo que hoje menos se pratica, muitos até debicam dela julgando tratar-se de coisa infantil ou de pessoas moles.
Incluímos nesta obra um relato sucinto sobre várias famílias. Alguns perguntarão, talvez, a razão de falarmos sobre as origens das famílias Cavalcanti, Holanda, Barros, Costa, Paiva e Batista. É que todas elas contribuíram, nas pessoas de nossos ancestrais, na formação da mentalidade e do modo de ser de nossos pais. E também de nós. Segundo afirmou acertadamente Napoleão, a educação de uma criança começa cem anos antes dela nascer. Nós achamos que não só em cem anos, mas muito antes ainda, dá-se o início dos caracteres hereditários e educacionais de qualquer homem. Por isto, resolvemos falar também sobre as origens de nossos ancestrais, que são igualmente ancestrais de milhares ou milhões de contemporâneos nossos que desconhecem completamente quem foram eles.

Um comentário:

  1. Estou encantada com esse blog!! Sou da Família Holanda Cavalcanti e está sendo um prazer conhecer mais das minhas raízes.

    ResponderExcluir