Duas notícias mostram o quanto nossa sociedade está decadente moralmente: numa delas, o STJ reconhece o direito de um casal de lésbicas adotar uma criança, abrindo um precedente perigoso para a propagação da pedofilia na sociedade. Segundo pesquisas sérias realizadas a respeito do tema, a grande maioria dos casos de molestamento de crianças se dá dentro de casa, no próprio lar, prática comum na maioria dos pais e padrastos de crianças. Da mesma forma, entre madrastas e entiados. Desta forma, conceder a homossexuais, sejam gays ou lésbicas, o direito de adotar crianças é o mesmo que colocar as crianças em risco de serem mais molestadas sexualmente do que o são agora. Por aí se vê quanta hipocrisia há em certas autoridades judiciais quando dizem estar combatendo a pederastia infantil ou pedofilia.
A outra notícia é proveniente do poder executivo, especialmente do Minstério da Saúde: após a recomendação do Ministro da Saúde José Gomes Temporão de que as pessoas façam sexo seguro para combater doenças, afirmou que governo estuda criar convênio entre SUS e casas de massagem."Casas de massagem" é o eufemismo com que se denominam as modernas casas de prostituição, antigamente chamadas "casas de tolerância". O ministro disse: "Não é brincadeira, é sério, fazer atividade física regular significa também fazer sexo, com proteção sempre, claro". A ideia é enquadrar a atividade como terapia complementar e possibilitar que os pacientes, quando encaminhados pelos médicos, possam desfrutar dos serviços terapêuticos do sexo sem custos adicionais. A ideia é estender o convênio também para os planos de saúde para que podem incluir o serviço adicional em novos planos ou trabalhar sob a forma de reembolso. As principais seguradoras já estudam dar descontos de acordo com o desempenho do paciente. "Quanto menos tempo levar a terapia, menor será o gasto.", afirma o presidente da Federação das Organizações De Assistência Médica e Serviços Emergenciais.
Tantas são as medidas imorais desse ministro que seu minisério poderá muito ser chamado de "Ministro da Promiscuidade Sexual", pois o tempo e o dinheiro que ele gasta com propagação disso é muito mais do que com campanhas de vacinação e outras mais úteis à sociedade.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
O Massacre de Katyn
O presidente da polônia morreu num acidente aéreo nesta semana passada porque tinha ido à Rússia para uma celebração importante: homenagear os 22 mil militares poloneses (prisioneiros de guerra) que foram chacinados covardemente pela NKVD, sob as ordens de Stalin, em 1940. Saiba como foi esste terrível massacre perpretado pelos antigos donos do comunismo, numa época que praticavam genocídios e massacres em várias partes do mundo, vendo o vídeo acima e, se possível, assistindo ao filme aqui anunciado.
E agora, ecologistas, o que vão dizer?
Há muitos anos o vulcão Pinatubo, nas Filipinas, entrou em erupção, e tal foi a nuvem de fumaças jogada na atmosfera que afetou o clima do outro lado do mundo, isto é, nos Andes. Na época, alguns cientistas disseram que a poluição lançada na atmosfera por aquele vulcão era superior a 100 anos da poluição industrial causada pelos homens. Agora, chegou a vez do vulcão da Islândia mandar um recado para os ecologistas de plantão, pois sua fumaça não está só poluindo a atmosfera mas podendo causar mortes ou sérios desastres aeronáuticos. Certamente, a Greanpeace vai querer protestar contra mais este forno que vai aumentar mais ainda o "aquecimento global", desta vez tem que ser contra Deus...
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
O papel de uma estirpe na Nação
São inesgotáveis as reverências à família Cavalcanti no Brasil. Está ela miscigenada com dezenas de outras famílias. No site Multiply há um resumo histórico desta numerosa família. Mas fomos amealhar maiores e melhores informações em nossos historiadores. Veja também no site de Genealogia Pernambucana.
Os Cavalcanti se mesclaram imediatamente com as mais nobres estirpes do País. Quando os holandeses invadiram Pernambuco, alguns descendentes de Filipe Cavalcanti, que já eram numerosos, fugiram para a Bahia e lá se casaram com filhos da terra surgindo os Cavalcanti e Sá ou Cavalcanti de Sá, ou então de Sá Cavalcanti, ou os Ravasco Cavalcanti. Lá mesmo em Pernambuco, além dos citados Cavalcanti de Albuquerque ou Cavalcanti e Albuquerque, surgiram outras estirpes como os Holanda Cavalcanti ou Cavalcanti e Arcoverde.
Na guerra de expulsão dos holandeses ficou famoso um dos filhos de Filipe Cavalcanti, por nome Lourenço, que lutou bravamente contra os invasores após ter seus engenhos saqueados e tomados.
Por todo o Brasil de hoje se conhecem praças, ruas, colégios ou outros logradouros públicos com o nome da família. Em Goiás deram nome a uma cidade, Cavalcante, (com cerca de 8 mil habitantes), provavelmente por causa de Diogo Teles Cavalcante, descobridor das minas de ouro da região. A corruptela da grafia para “Cavalcante” originou uma variante do nome da estirpe, mas isto provavelmente ocorreu em conseqüência de brasileirismo: assim como os Giovani, os Filipi, mudaram aqui para Giovane e Felipe, talvez porque ao registrar os filhos os pais não atentassem para a grafia correta do nome original da família. Em Pernambuco a família sempre foi muito criticada por pessoas que os invejavam por terem sempre assumido posições importantes em cargos públicos e de riqueza. Chegam a dizer, conforme Gilberto Freire, que são conhecidos pelo horror a pagar dívidas.
Principais vultos desta numerosa família:
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque – São dois com o mesmo nome, o avô de Gonçalo Ravasco (sobrinho do Padre Vieira), alcaide-mor da Bahia, e o filho de Arnaldo Vasconcelos de Albuquerque (ou Arnao de Holanda Vasconcelos). O primeiro deles veio de Pernambuco para a Bahia lutar contra os holandeses que a haviam invadido em 1624. O Comandante das tropas nacionais era o Bispo Dom Marcos Teixeira, que nomeou Lourenço Cavalcanti como coronel e chefe de guarnições de tropas. Participou do conselho que se reuniu no Rio Vermelho, na Bahia, após a evacuação da cidade pelos moradores. Combateu valorosamente os invasores, merecendo honras e sendo nomeado pelo Governador alcaide-mor. Foi armado Cavaleiro pelo Governador Diogo Luís de Oliveira.
Voltou para Pernambuco, mas em 1643 veio novamente com sua família para a Bahia, permanecendo nela até a morte. Gonçalo Ravasco assim depôs sobre Lourenço:
“Superintendente da infantaria do norte com os poderes de governador, capitão e defensor da capitania de Itamaracá, capitão-mor da Paraíba e governador da cavalaria do mesmo Estado, e havendo procedido com valor nas ocasiões de peleja o fazer mais em particular em impedir as entradas e fazer as aguadas ao inimigo no presídio de Guiana, no socorro das embarcações com despesa de sua fazenda, no reencontro que teve com os holandeses no recôncavo da Bahia e noutros que lhe sucederam no Recife tomando o inimigo a vila de Olinda e assistindo depois no arraial se achar nos muitos sucessos que houve de guerra socorrendo ao capitão do campo em uma investida que o inimigo lhe fez no Recife deixar feito um forte à custa de sua fazenda, na peleja das Salinas, na junto à casa sua em muitas emboscadas da ponte da vila, e na dos Afogados obrar com resolução, e com a mesma pôr fogo ao campo em que esteve quase abrasado o inimigo, e vir a todo o risco descobrir o sítio para uma trincheira que lhe havia de dar cargas, e do trabalho do caminho adoecer gravemente, nos mais reencontros de guerra enquanto serviu, houve com os holandeses batalhas que se lhe deram se haver com tão particular valor que foi grande parte das vitórias que se alcançaram para o efeito das quais despendeu muito de sua fazenda com os cavalos e escravos e cria os com os que nelas se achava, na peleja das praias de Abray fazer retirar o inimigo ao mar com grande perda de gente, e em tudo proceder sempre com particular resolução sustentando muitas vezes a gente de guerra por sua fazenda”, etc. (Pedro Calmon, vol. I, pp. 56/57).
O outro Lourenço Cavalcanti era sobrinho do primeiro, filho de D. Filipa de Albuquerque, irmã deste, e que se casara na Bahia e deixara numerosa prole. Seu pai era Antônio de Holanda, filho de Arnao de Holanda. Preservou, porém, no nome apenas a família da mãe: Cavalcanti de Albuquerque.
Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque – Fidalgo cavaleiro da Casa Real e professo da Ordem de Cristo. Lutou valorosamente nas guerras de expulsão dos holandeses. Na invasão de Pernambuco teve que deixar três engenhos que possuía para fugir com a população e preparar as guerrilhas. Antes da fuga, como o fizeram os outros senhores de engenho, ateou fogo em tudo. Posteriormente foi nomeado Governador de Cabo Verde.
Filipe Cavalcanti de Albuquerque – Filho de Antônio Cavalcanti de Albuquerque e D. Isabel de Góes, foi fidalgo cavaleiro da Casa Real e também professo da Ordem de Cristo. Lutou nas guerras contra os holandeses, e depois da restauração viveu muitos anos em Ipojuca, onde faleceu. É bom lembrar que os Góes, família de D. Isabel, também eram originários da Holanda.
Os Cavalcanti de destaque até nossa época
Família numerosa e miscigenada com várias outras, os Cavalcanti se disseminaram por todo o Nordeste durante os séculos XVII e XVIII, e nos últimos tempos, até nossa época, por todo o País. É considerada hoje a família mais numerosa do Brasil. Oriundos de diversas famílias tivemos os políticos: Agostinho Bezerra Cavalcante e Souza (1788-1825), pernambucano, que foi morto executado por participar da revolta da Confederação do Equador; Amaro Bezerra Cavalcanti, nascido em Caicó(RN) em 1851 e falecido no Rio de Janeiro em 1922, senador e político de destaque no Império; Antônio de Freitas Cavalcanti, nascido em Penedo(AL) em 1908, foi constituinte de 46 e deputado federal; Carlos de Lima Cavalcanti, nascido em Pernambuco em 1892 e falecido no Rio em 1967, participou ativamente da revolução de 30 e tornou-se interventor em Pernambuco até 35; José Costa Cavalcanti, nascido em Fortaleza no ano de 1918 e falecido no Rio em 1991, foi militar e político, um dos articuladores da Revolução de 1964, tornando-se depois deputado federal por Pernambuco; José Francisco de Moura Cavalcanti, pernambucano nascido em 1912, foi Governador de seu Estado em 1974; Leonardo Bezerra Cavalcanti, nascido em Pernambuco no final do século XVII, participou da revolta dos Mascates; Sandra Cavalcanti (Sandra Martins Cavalcanti de Albuquerque), nascida em Belém(PA) em 1929, tornou-se uma mais ativas políticas do Rio, chegando a ser eleita deputada federal; Tenório Cavalcanti, polêmico político do Rio, nasceu em Palmeira dos Índios (AL), em 1906, e faleceu no Rio em 1987, tornou-se deputado estadual por quatro vezes e chegou a ser eleito deputado federal.
Na guerra de expulsão dos holandeses ficou famoso um dos filhos de Filipe Cavalcanti, por nome Lourenço, que lutou bravamente contra os invasores após ter seus engenhos saqueados e tomados.
Por todo o Brasil de hoje se conhecem praças, ruas, colégios ou outros logradouros públicos com o nome da família. Em Goiás deram nome a uma cidade, Cavalcante, (com cerca de 8 mil habitantes), provavelmente por causa de Diogo Teles Cavalcante, descobridor das minas de ouro da região. A corruptela da grafia para “Cavalcante” originou uma variante do nome da estirpe, mas isto provavelmente ocorreu em conseqüência de brasileirismo: assim como os Giovani, os Filipi, mudaram aqui para Giovane e Felipe, talvez porque ao registrar os filhos os pais não atentassem para a grafia correta do nome original da família. Em Pernambuco a família sempre foi muito criticada por pessoas que os invejavam por terem sempre assumido posições importantes em cargos públicos e de riqueza. Chegam a dizer, conforme Gilberto Freire, que são conhecidos pelo horror a pagar dívidas.
Principais vultos desta numerosa família:
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque – São dois com o mesmo nome, o avô de Gonçalo Ravasco (sobrinho do Padre Vieira), alcaide-mor da Bahia, e o filho de Arnaldo Vasconcelos de Albuquerque (ou Arnao de Holanda Vasconcelos). O primeiro deles veio de Pernambuco para a Bahia lutar contra os holandeses que a haviam invadido em 1624. O Comandante das tropas nacionais era o Bispo Dom Marcos Teixeira, que nomeou Lourenço Cavalcanti como coronel e chefe de guarnições de tropas. Participou do conselho que se reuniu no Rio Vermelho, na Bahia, após a evacuação da cidade pelos moradores. Combateu valorosamente os invasores, merecendo honras e sendo nomeado pelo Governador alcaide-mor. Foi armado Cavaleiro pelo Governador Diogo Luís de Oliveira.
Voltou para Pernambuco, mas em 1643 veio novamente com sua família para a Bahia, permanecendo nela até a morte. Gonçalo Ravasco assim depôs sobre Lourenço:
“Superintendente da infantaria do norte com os poderes de governador, capitão e defensor da capitania de Itamaracá, capitão-mor da Paraíba e governador da cavalaria do mesmo Estado, e havendo procedido com valor nas ocasiões de peleja o fazer mais em particular em impedir as entradas e fazer as aguadas ao inimigo no presídio de Guiana, no socorro das embarcações com despesa de sua fazenda, no reencontro que teve com os holandeses no recôncavo da Bahia e noutros que lhe sucederam no Recife tomando o inimigo a vila de Olinda e assistindo depois no arraial se achar nos muitos sucessos que houve de guerra socorrendo ao capitão do campo em uma investida que o inimigo lhe fez no Recife deixar feito um forte à custa de sua fazenda, na peleja das Salinas, na junto à casa sua em muitas emboscadas da ponte da vila, e na dos Afogados obrar com resolução, e com a mesma pôr fogo ao campo em que esteve quase abrasado o inimigo, e vir a todo o risco descobrir o sítio para uma trincheira que lhe havia de dar cargas, e do trabalho do caminho adoecer gravemente, nos mais reencontros de guerra enquanto serviu, houve com os holandeses batalhas que se lhe deram se haver com tão particular valor que foi grande parte das vitórias que se alcançaram para o efeito das quais despendeu muito de sua fazenda com os cavalos e escravos e cria os com os que nelas se achava, na peleja das praias de Abray fazer retirar o inimigo ao mar com grande perda de gente, e em tudo proceder sempre com particular resolução sustentando muitas vezes a gente de guerra por sua fazenda”, etc. (Pedro Calmon, vol. I, pp. 56/57).
O outro Lourenço Cavalcanti era sobrinho do primeiro, filho de D. Filipa de Albuquerque, irmã deste, e que se casara na Bahia e deixara numerosa prole. Seu pai era Antônio de Holanda, filho de Arnao de Holanda. Preservou, porém, no nome apenas a família da mãe: Cavalcanti de Albuquerque.
Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque – Fidalgo cavaleiro da Casa Real e professo da Ordem de Cristo. Lutou valorosamente nas guerras de expulsão dos holandeses. Na invasão de Pernambuco teve que deixar três engenhos que possuía para fugir com a população e preparar as guerrilhas. Antes da fuga, como o fizeram os outros senhores de engenho, ateou fogo em tudo. Posteriormente foi nomeado Governador de Cabo Verde.
Filipe Cavalcanti de Albuquerque – Filho de Antônio Cavalcanti de Albuquerque e D. Isabel de Góes, foi fidalgo cavaleiro da Casa Real e também professo da Ordem de Cristo. Lutou nas guerras contra os holandeses, e depois da restauração viveu muitos anos em Ipojuca, onde faleceu. É bom lembrar que os Góes, família de D. Isabel, também eram originários da Holanda.
Os Cavalcanti de destaque até nossa época
Família numerosa e miscigenada com várias outras, os Cavalcanti se disseminaram por todo o Nordeste durante os séculos XVII e XVIII, e nos últimos tempos, até nossa época, por todo o País. É considerada hoje a família mais numerosa do Brasil. Oriundos de diversas famílias tivemos os políticos: Agostinho Bezerra Cavalcante e Souza (1788-1825), pernambucano, que foi morto executado por participar da revolta da Confederação do Equador; Amaro Bezerra Cavalcanti, nascido em Caicó(RN) em 1851 e falecido no Rio de Janeiro em 1922, senador e político de destaque no Império; Antônio de Freitas Cavalcanti, nascido em Penedo(AL) em 1908, foi constituinte de 46 e deputado federal; Carlos de Lima Cavalcanti, nascido em Pernambuco em 1892 e falecido no Rio em 1967, participou ativamente da revolução de 30 e tornou-se interventor em Pernambuco até 35; José Costa Cavalcanti, nascido em Fortaleza no ano de 1918 e falecido no Rio em 1991, foi militar e político, um dos articuladores da Revolução de 1964, tornando-se depois deputado federal por Pernambuco; José Francisco de Moura Cavalcanti, pernambucano nascido em 1912, foi Governador de seu Estado em 1974; Leonardo Bezerra Cavalcanti, nascido em Pernambuco no final do século XVII, participou da revolta dos Mascates; Sandra Cavalcanti (Sandra Martins Cavalcanti de Albuquerque), nascida em Belém(PA) em 1929, tornou-se uma mais ativas políticas do Rio, chegando a ser eleita deputada federal; Tenório Cavalcanti, polêmico político do Rio, nasceu em Palmeira dos Índios (AL), em 1906, e faleceu no Rio em 1987, tornou-se deputado estadual por quatro vezes e chegou a ser eleito deputado federal.
Militares, médicos e outras profissões de destaque
Mas não foram só políticos os Cavalcanti. Assim tivemos os militares: Antônio da Rocha Bezerra Cavalcanti, nascido no Rio Grande do Norte em 1837 e que participou heroicamente da Guerra do Paraguai; Antônio Pompeu de Albuquerque Cavalcanti, nascido em Fortaleza em 1840 e falecido no Rio em 1903, também é um dos heróis da Guerra do Paraguai; Filinto Alcino Braga Cavalcanti, nasceu em Sobral (CE) em 1862, foi chefe da expedição que explorou o Alto Araguaia e traçou vários mapas do Amapá e da fronteira nossa com a Guiana Francesa; Manuel Tibúrcio Cavalcanti, nasceu em Morada Nova (CE) em 1882 e faleceu em Curitiba (PR) em 1939, tendo participado da Comissão Rondon.
Outros personagens importantes desta família: Artur de Siqueira Cavalcanti, médico nascido em Amaraji (PE) em 1893, foi ele que organizou o banco de sangue do Estado do Rio de Janeiro; Carlos Cavalcanti, crítico e historiador de arte, nasceu em Camocim (CE) em 1909 e faleceu no Rio em 1974; Gonçalo Vieira Ravasco de Albuquerque Cavalcanti, sobrinho do Padre Vieira, nasceu na Bahia em 1659 e nela faleceu em 1725, escritor de autos sacrossantos; Manuel Cavalcanti Proença, militar, escritor, intelectual de destaque na literatura nacional, nasceu em Cuiabá(MT) em 1905 e faleceu no Rio em 1966, ficou famoso também como estudioso de biologia tendo viajado com o general José Pessoa Cavalcanti numa expedição ao Norte em 1948; Manuel Tavares Cavalcanti, nasceu em Laranjeiras (PB) em 1881 e faleceu em João Pessoa no ano de 1950, historiador, escreveu obras sobre a história da Paraíba; Temístocles Brandão Cavalcanti, carioca, nasceu no Rio em 1899, onde veio a falecer em 1980, jurista, advogado e professor universitário, autor de extensa obra jurídica chegou a exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal; Tito Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, fisiologista, nasceu em Taquaritinga (SP) em 1905 e faleceu no Rio em 1990, pesquisador, era membro da Academia Brasileira de Ciências.
Também no meio artístico os Cavalcanti se destacaram. Assim, temos o famoso Di Cavalcanti, cujo nome verdadeiro era Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Mello, pintor e caricaturista, nascido no Rio em 1897, onde faleceu em 1976, foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922 e produziu vasta obra revolucionária na pintura; Alberto de Almeida Cavalcanti, nasceu no Rio em 1897 e faleceu em Paris em 1982, cineasta; Cláudio Murillo Cavalcanti, nascido no Rio em 1941, ator da TV Globo; Flávio Barbosa Cavalcanti, radialista e apresentador de TV, nascido em Petrópolis (RJ) em 1923 e falecido em São Paulo no ano de 1986; José Vicente França Cavalcanti, nasceu em Sobral (CE) em 1852, onde veio a falecer em 1898, jornalista, destacou-se como abolicionista e republicano escrevendo no jornal “A Ordem”; Newton Cavalcanti, nascido em Bom Conselho (PE), ano de 1930, gravador, desenhista e pintor de forte teor expressionista.
Mas não foram só políticos os Cavalcanti. Assim tivemos os militares: Antônio da Rocha Bezerra Cavalcanti, nascido no Rio Grande do Norte em 1837 e que participou heroicamente da Guerra do Paraguai; Antônio Pompeu de Albuquerque Cavalcanti, nascido em Fortaleza em 1840 e falecido no Rio em 1903, também é um dos heróis da Guerra do Paraguai; Filinto Alcino Braga Cavalcanti, nasceu em Sobral (CE) em 1862, foi chefe da expedição que explorou o Alto Araguaia e traçou vários mapas do Amapá e da fronteira nossa com a Guiana Francesa; Manuel Tibúrcio Cavalcanti, nasceu em Morada Nova (CE) em 1882 e faleceu em Curitiba (PR) em 1939, tendo participado da Comissão Rondon.
Outros personagens importantes desta família: Artur de Siqueira Cavalcanti, médico nascido em Amaraji (PE) em 1893, foi ele que organizou o banco de sangue do Estado do Rio de Janeiro; Carlos Cavalcanti, crítico e historiador de arte, nasceu em Camocim (CE) em 1909 e faleceu no Rio em 1974; Gonçalo Vieira Ravasco de Albuquerque Cavalcanti, sobrinho do Padre Vieira, nasceu na Bahia em 1659 e nela faleceu em 1725, escritor de autos sacrossantos; Manuel Cavalcanti Proença, militar, escritor, intelectual de destaque na literatura nacional, nasceu em Cuiabá(MT) em 1905 e faleceu no Rio em 1966, ficou famoso também como estudioso de biologia tendo viajado com o general José Pessoa Cavalcanti numa expedição ao Norte em 1948; Manuel Tavares Cavalcanti, nasceu em Laranjeiras (PB) em 1881 e faleceu em João Pessoa no ano de 1950, historiador, escreveu obras sobre a história da Paraíba; Temístocles Brandão Cavalcanti, carioca, nasceu no Rio em 1899, onde veio a falecer em 1980, jurista, advogado e professor universitário, autor de extensa obra jurídica chegou a exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal; Tito Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, fisiologista, nasceu em Taquaritinga (SP) em 1905 e faleceu no Rio em 1990, pesquisador, era membro da Academia Brasileira de Ciências.
Também no meio artístico os Cavalcanti se destacaram. Assim, temos o famoso Di Cavalcanti, cujo nome verdadeiro era Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Mello, pintor e caricaturista, nascido no Rio em 1897, onde faleceu em 1976, foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922 e produziu vasta obra revolucionária na pintura; Alberto de Almeida Cavalcanti, nasceu no Rio em 1897 e faleceu em Paris em 1982, cineasta; Cláudio Murillo Cavalcanti, nascido no Rio em 1941, ator da TV Globo; Flávio Barbosa Cavalcanti, radialista e apresentador de TV, nascido em Petrópolis (RJ) em 1923 e falecido em São Paulo no ano de 1986; José Vicente França Cavalcanti, nasceu em Sobral (CE) em 1852, onde veio a falecer em 1898, jornalista, destacou-se como abolicionista e republicano escrevendo no jornal “A Ordem”; Newton Cavalcanti, nascido em Bom Conselho (PE), ano de 1930, gravador, desenhista e pintor de forte teor expressionista.
Religiosos
Vimos acima personagens de várias categorias profissionais nascidos em diversos estados brasileiros, principalmente no Nordeste. No entanto, poucos foram os Cavalcanti que se dedicaram à Religião. Dos filhos de Filipe Cavalcanti, pelo menos dois foram religiosos: Manuel Cavalcanti, que professou no Convento de Santo Antônio de Olinda em 9 de novembro de 1608; e Paulo Cavalcanti, que professou também num convento franciscano, mas em Portugal, no ano de 1632. O religioso mais famoso dos Cavalcanti foi o primeiro cardeal do Brasil e da América Latina: Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, nascido em Pesqueira (PE) no ano de 1850 e falecido no Rio em 1930. Em 1894 foi nomeado arcebispo do Rio de Janeiro e em 1905 recebeu o chapéu cardinalício. Publicou grande quantidade de cartas pastorais e uma “Síntese de filosofia”.
Há também que se destacar os vultos femininos desta numerosa família. No século XIX viveu a escritora Ana Alexandrina Cavalcanti de Albuquerque, filha do tenente-coronel Joaquim Cavalcanti de Albuquerque, pertencente à elite açucareira do Nordeste. Escreveu seu primeiro poema aos 15 anos de idade e, mais tarde, entusiasmada pelo sucesso obtido passou a enviar seus escritos para os jornais. Publicou apenas um romance, intitulado “O Escravo”. No início do século XX, conhecemos também a deputada pernambucana Adalgisa Rodrigues Cavalcanti, revolucionária pertencente ao Partido Comunista.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Mais um milagre em Lourdes
Até o dia 1º de agosto de 2009, Antonia Raco, 50, dona de casa de Francavilla sul Sinni, na proximidade de Turim, sofria de esclerose lateral amiotrófica. Sem condições de cura, conforme os médicos. Trata-se de uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração das células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos. Antonietta andava de cadeira de rodas e se resignara a ficar paralítica pelo resto da vida.
Ela foi a Lourdes esperançosa no milagre. Em Lourdes, Raco disse haver ouvido uma voz feminina que lue dizia "ánimo" (coragem!) e, segundo comentou aos jornais italianos, pensou que se tratava "de um sinal de que pioraria ainda mais", porém, depois, sentiu "como um abraço e uma forte dor nas pernas" e compreendeu "que algo estava ocorrendo".
A 5 de agosto, ao regressar a sua casa escutou a mesma voz: "me dizia que contasse a meu marido o que havia acontecido. Então o chamei e diante dele me levantei e caminhei ao seu encontro. Desde então, não me tenho sentado na cadeira de rodas. Somente a primeira vez que saí porque, antes de mostrar-me ante todos, queria consultar com o pároco".
Trata-se "de um fenômeno científicamente inexplicável que eu mesmo tratarei desvendar", assinalou, por sua parte, seu neurologista Adriano Chi, do hospital Molinette de Turím, que acrescentou : "não vi jamais um caso como este".
Ela foi a Lourdes esperançosa no milagre. Em Lourdes, Raco disse haver ouvido uma voz feminina que lue dizia "ánimo" (coragem!) e, segundo comentou aos jornais italianos, pensou que se tratava "de um sinal de que pioraria ainda mais", porém, depois, sentiu "como um abraço e uma forte dor nas pernas" e compreendeu "que algo estava ocorrendo".
A 5 de agosto, ao regressar a sua casa escutou a mesma voz: "me dizia que contasse a meu marido o que havia acontecido. Então o chamei e diante dele me levantei e caminhei ao seu encontro. Desde então, não me tenho sentado na cadeira de rodas. Somente a primeira vez que saí porque, antes de mostrar-me ante todos, queria consultar com o pároco".
Trata-se "de um fenômeno científicamente inexplicável que eu mesmo tratarei desvendar", assinalou, por sua parte, seu neurologista Adriano Chi, do hospital Molinette de Turím, que acrescentou : "não vi jamais um caso como este".
Adriano Chi visitara a enferma no mês de junho de 2009 e, segundo conta, "não podia caminhar, somente levantar-se da cadeira e ficar de pé, mas assim mesmo apoiada.. Agora, caminha normalmente e sem se cansar, restando apenas uma ligeira dor na perna esquerda, donde partiu a doença".
Para o médico, o diagnóstico era "inapelável", a senhora tinha uma forma de esclerose lateral amiotrófica de lenta evolução, "uma enfermidade que pode no máximo estagnar, mas que não acreditamos que fosse possível a cura, porque ataca os neurônios de forma irreparável".
A doença foi diagnosticada em 2004 e desde 2006 já não caminhava mais. Porém, no dia 5 de agosto de 2009, voltando de Lourdes, retomou todas as atividades normais que a doença lhe impedia realizar.
Na foto acima: D. Antonia Raco, já curada milagrosamente após o banho em Lourdes.
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