O sertão do Rio Grande do Norte se faz representar na capital do Estado. A propósito do aniversário dos noventa anos de D. Raimunda no ano passado (evento ocorrido em Fortaleza), resolveram alguns primos fazer um encontro da família em Natal, fato que se dará entre os dias 5 a 7 de setembro próximos. Ocorre que tal encontro não será de uma só família, mas de parentes pertencentes a várias estirpes que habitavam o sertão do Rio Grande do Norte.
Assim, teremos lá em Natal representantes das famílias Cavalcante, Josino, Paiva, Fernandes, Costa e tantas outras que se espalham por todo o nosso imenso e grande Brasil, mas que têm suas origens mais próximas no sertão do Rio Grande do Norte.
Da mesma forma, teremos também representantes do sertão norte-riograndense, haja vista que a maioria é filha de Portalegre, de Apodi, de Pau dos Ferros ou de Mossoró, a região mais sertaneja de nosso Nordeste.
Veremos a seguir, a título de informação, um pequeno retrospecto de cada uma destas cidades acima citadas. Em meados do mês seguinte daremos maiores informações sobre o encontro dos primos em Natal.
Pau dos Ferros:
Comecemos pela cidade de Pau dos Ferros, cujos dados colhemos do Site oficial, e os outros dados, históricos e correlatos, especialmente a História de Pau dos Ferros.
Na província do Rio Grande do Norte, na zona oeste, uma trilha estava ficando conhecida dos vaqueiros e viajantes, porque ali dava melhor acesso até a província do Ceará. Esta trilha seguia um curso de água, que estava sempre cheio nos meses de janeiro à junho, época do inverno na região. Este rio mais tarde ficou conhecido por Rio Apodi. Essa região ficava entre duas grandes serras, tornando assim fácil de fazer longas caminhadas e aproveitar as pastagens nessa imensa planície. Às margens do Rio Apodi, umas árvores frondosas que para os viajantes tornaram-se parada obrigatória para alívio do calor e como ponto de atividade comercial, como vender e marcar gados.
Tudo por causa destas árvores, que nenhum historiador sabe dizer com precisão se era oiticica, cajazeira ou cajá. Ali eles podiam dormir, fazer seu comércio, vender ou trocar seus gados. Cada vez que um negócio era fechado eles marcavam nos troncos das árvores esses registros estranhos. Cada vez o tronco ficava marcado; se um negócio fosse marcado e não tivesse registro na árvore, podia até ficar um negócio duvidoso.
Meses após meses, a rotina era sempre a mesma. Mas, a virada veio por volta de 1763, precisamente no dia 09 de novembro o sr. Francisco Marçal, saqueou uma fazenda bem próxima aquelas árvores que tanto serviam de descanso para esses vaqueiros que cruzavam os sertões nordestinos até o litoral. Neste ano de 1763, foi concedido uma sesmaria ao Sr. Luiz da Rocha Pita e Dona Maria Joana e ao Sr. Simão da Fonseca e seus filhos. Todos esses senhores foram os pioneiros que se estabeleceram trabalharam duro e juntos construíram um núcleo de um pequeno povoado, alguns anos depois já havia bastante casas de taipas ao redor da pequena fazenda.
Logo a pequena povoação continuava a crescer e começava a se chamar Pau dos Ferros, nome tirado das árvores que serviam no abrigo para esses viajantes, que após longo descanso no dia quente, eles aproveitavam para marcar o gado, recém adquirido por meio de troca ou compra. No ano de 1756, no dia 19 de setembro, com o aumento da população, a pequena capela, ora fundada pelos religiosos na região, foi elevada a categoria de Matriz e recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição, sendo assim, a primeira freguesia do alto-oeste potiguar.
Assim, teremos lá em Natal representantes das famílias Cavalcante, Josino, Paiva, Fernandes, Costa e tantas outras que se espalham por todo o nosso imenso e grande Brasil, mas que têm suas origens mais próximas no sertão do Rio Grande do Norte.
Da mesma forma, teremos também representantes do sertão norte-riograndense, haja vista que a maioria é filha de Portalegre, de Apodi, de Pau dos Ferros ou de Mossoró, a região mais sertaneja de nosso Nordeste.
Veremos a seguir, a título de informação, um pequeno retrospecto de cada uma destas cidades acima citadas. Em meados do mês seguinte daremos maiores informações sobre o encontro dos primos em Natal.
Pau dos Ferros:
Comecemos pela cidade de Pau dos Ferros, cujos dados colhemos do Site oficial, e os outros dados, históricos e correlatos, especialmente a História de Pau dos Ferros.
Na província do Rio Grande do Norte, na zona oeste, uma trilha estava ficando conhecida dos vaqueiros e viajantes, porque ali dava melhor acesso até a província do Ceará. Esta trilha seguia um curso de água, que estava sempre cheio nos meses de janeiro à junho, época do inverno na região. Este rio mais tarde ficou conhecido por Rio Apodi. Essa região ficava entre duas grandes serras, tornando assim fácil de fazer longas caminhadas e aproveitar as pastagens nessa imensa planície. Às margens do Rio Apodi, umas árvores frondosas que para os viajantes tornaram-se parada obrigatória para alívio do calor e como ponto de atividade comercial, como vender e marcar gados.
Tudo por causa destas árvores, que nenhum historiador sabe dizer com precisão se era oiticica, cajazeira ou cajá. Ali eles podiam dormir, fazer seu comércio, vender ou trocar seus gados. Cada vez que um negócio era fechado eles marcavam nos troncos das árvores esses registros estranhos. Cada vez o tronco ficava marcado; se um negócio fosse marcado e não tivesse registro na árvore, podia até ficar um negócio duvidoso.
Meses após meses, a rotina era sempre a mesma. Mas, a virada veio por volta de 1763, precisamente no dia 09 de novembro o sr. Francisco Marçal, saqueou uma fazenda bem próxima aquelas árvores que tanto serviam de descanso para esses vaqueiros que cruzavam os sertões nordestinos até o litoral. Neste ano de 1763, foi concedido uma sesmaria ao Sr. Luiz da Rocha Pita e Dona Maria Joana e ao Sr. Simão da Fonseca e seus filhos. Todos esses senhores foram os pioneiros que se estabeleceram trabalharam duro e juntos construíram um núcleo de um pequeno povoado, alguns anos depois já havia bastante casas de taipas ao redor da pequena fazenda.
Logo a pequena povoação continuava a crescer e começava a se chamar Pau dos Ferros, nome tirado das árvores que serviam no abrigo para esses viajantes, que após longo descanso no dia quente, eles aproveitavam para marcar o gado, recém adquirido por meio de troca ou compra. No ano de 1756, no dia 19 de setembro, com o aumento da população, a pequena capela, ora fundada pelos religiosos na região, foi elevada a categoria de Matriz e recebeu o nome de Nossa Senhora da Conceição, sendo assim, a primeira freguesia do alto-oeste potiguar.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Cada vez mais os pauferrenses se sentiam orgulhosos pelo seu pequeno povoado, mas com todo esse crescimento a freguesia sentia-se prejudicada por estar subordinada político-administrativamente ao pequeno povoado de Portalegre, distante 33 km à leste do povoado. O problema maior era que Portalegre ficava localizado em uma serra e isto dificultava o acesso das pessoas, que sentiam-se prejudicadas em seu comércio.
Com muito sacrifício e luta o povoado ganha a sua primeira escola pública; que foi criada em maio de 1835 pela lei provincial nº 11, tendo como seu primeiro professor João Gualberto Soares. Em toda zona serrana só existiam três povoados, eram eles: Apodi, Portalegre e Pau dos Ferros. Sendo que ainda existiam, mais dois que começavam a ter pequeno destaque, que eram São Miguel e Luis Gomes, ambos localizados em serra, o que dificultava seu crescimento. De todos estes, apenas Pau dos Ferros tinha um crescimento regular pela sua localização privilegiada pelo fácil acesso.
Já haviam passado 100 anos da criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição e conseqüentemente doze longos anos de luta pela criação da vila, todos terminados em fracasso. Finalmente, em 23 de agosto de 1856, na sessão da Assembléia Legislativa Provincial em Natal, o deputado provincial o Sr. Benvenuto Fialho, apresentou um projeto que criava a Vila de Pau dos Ferros. A lei nº 344 foi sancionada e elevou à categoria de vila a povoação de Pau dos Ferros e fixou um limite de 1.700 km2, com o nome de Pau dos Ferros. Nascia assim a Vila de Pau dos Ferros, no dia 04 de setembro de 1856.
Cada vez mais os pauferrenses se sentiam orgulhosos pelo seu pequeno povoado, mas com todo esse crescimento a freguesia sentia-se prejudicada por estar subordinada político-administrativamente ao pequeno povoado de Portalegre, distante 33 km à leste do povoado. O problema maior era que Portalegre ficava localizado em uma serra e isto dificultava o acesso das pessoas, que sentiam-se prejudicadas em seu comércio.
Com muito sacrifício e luta o povoado ganha a sua primeira escola pública; que foi criada em maio de 1835 pela lei provincial nº 11, tendo como seu primeiro professor João Gualberto Soares. Em toda zona serrana só existiam três povoados, eram eles: Apodi, Portalegre e Pau dos Ferros. Sendo que ainda existiam, mais dois que começavam a ter pequeno destaque, que eram São Miguel e Luis Gomes, ambos localizados em serra, o que dificultava seu crescimento. De todos estes, apenas Pau dos Ferros tinha um crescimento regular pela sua localização privilegiada pelo fácil acesso.
Já haviam passado 100 anos da criação da freguesia de Nossa Senhora da Conceição e conseqüentemente doze longos anos de luta pela criação da vila, todos terminados em fracasso. Finalmente, em 23 de agosto de 1856, na sessão da Assembléia Legislativa Provincial em Natal, o deputado provincial o Sr. Benvenuto Fialho, apresentou um projeto que criava a Vila de Pau dos Ferros. A lei nº 344 foi sancionada e elevou à categoria de vila a povoação de Pau dos Ferros e fixou um limite de 1.700 km2, com o nome de Pau dos Ferros. Nascia assim a Vila de Pau dos Ferros, no dia 04 de setembro de 1856.
ENFIM UMA CIDADE
Tendo a vila crescido e com rotativo movimento comercial e importante entroncamento para a região. Na gestão do Governador do Rio Grande do Norte; o Sr. José Augusto Bezerra de Medeiros, no dia 02 de dezembro de 1924, a lei nº 593, eleva a vila de Pau dos Ferros à categoria de cidade. Mais uma vitória para este recém-construído município que começou a se destacar sobre as demais vilas de todo Alto-Oeste Potiguar. Depois de cinco anos de emancipação da vila para cidade, foi escolhido como primeiro prefeito em 1929 até 1930, o Sr. Francisco Dantas de Araújo. Sua primeira obra foi a construção do prédio da Prefeitura Municipal, onde hoje está localizada, na avenida Getúlio Vargas, no centro desta cidade. Ainda em 1930, a cidade cede parte do seu território para ser criada a vila de João Pessoa, que mais tarde passa a se chamar de Alexandria-RN, em 1936. O prefeito Manoel Quintino do Rêgo (1931-34), mandou construir assim o cemitério da cidade, onde ainda hoje está localizado na rua Joaquim Torquato.
No início dos anos 50, a população era de 17.517 hab. na zona rural, 13.909 pessoas moravam no campo e apenas 3.608 hab. na zona urbana. A cidade ganha mais um colégio, era o curso normal regional, inaugurado no dia 06 de baril de 1952, que ficava no antigo 31 de Março. Neste ano também foi fundado outro colégio: o Círculo Operário. No ano seguinte, o Patronato Alfredo Fernandes, começa as suas atividades, uma obra que teve o apoio do Padre Cônego Manoel Caminha (natural de Ereré-CE, nascido em 05 de julho de 1908, ordenado sacerdote em Fortaleza-CE). Em 1952, tivemos a instalação do acampamento do DNOCS, um órgão da SUDENE que trabalhava no combate as secas do Nordeste. Em 1940, foi construído o matadouro público de Pau dos Ferros, na administração do Sr. Francisco Fernandes Sena.
Em 1948, começam as obras de mais uma igreja em nossa cidade, desta vez localizada no bairro São Benedito. Em 1953, chega à Prefeitura o Sr. José Fernandes de Melo (1953-1958). Começa a construção do pavilhão municipal na Praça da Matriz, ponto de encontro durante décadas. Em 1955, chega a Pau dos Ferros a agência do Banco do Nordeste do Brasil, incentivando a pecuária, a agricultura e o pequeno produtor.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO
Tendo a vila crescido e com rotativo movimento comercial e importante entroncamento para a região. Na gestão do Governador do Rio Grande do Norte; o Sr. José Augusto Bezerra de Medeiros, no dia 02 de dezembro de 1924, a lei nº 593, eleva a vila de Pau dos Ferros à categoria de cidade. Mais uma vitória para este recém-construído município que começou a se destacar sobre as demais vilas de todo Alto-Oeste Potiguar. Depois de cinco anos de emancipação da vila para cidade, foi escolhido como primeiro prefeito em 1929 até 1930, o Sr. Francisco Dantas de Araújo. Sua primeira obra foi a construção do prédio da Prefeitura Municipal, onde hoje está localizada, na avenida Getúlio Vargas, no centro desta cidade. Ainda em 1930, a cidade cede parte do seu território para ser criada a vila de João Pessoa, que mais tarde passa a se chamar de Alexandria-RN, em 1936. O prefeito Manoel Quintino do Rêgo (1931-34), mandou construir assim o cemitério da cidade, onde ainda hoje está localizado na rua Joaquim Torquato.
No início dos anos 50, a população era de 17.517 hab. na zona rural, 13.909 pessoas moravam no campo e apenas 3.608 hab. na zona urbana. A cidade ganha mais um colégio, era o curso normal regional, inaugurado no dia 06 de baril de 1952, que ficava no antigo 31 de Março. Neste ano também foi fundado outro colégio: o Círculo Operário. No ano seguinte, o Patronato Alfredo Fernandes, começa as suas atividades, uma obra que teve o apoio do Padre Cônego Manoel Caminha (natural de Ereré-CE, nascido em 05 de julho de 1908, ordenado sacerdote em Fortaleza-CE). Em 1952, tivemos a instalação do acampamento do DNOCS, um órgão da SUDENE que trabalhava no combate as secas do Nordeste. Em 1940, foi construído o matadouro público de Pau dos Ferros, na administração do Sr. Francisco Fernandes Sena.
Em 1948, começam as obras de mais uma igreja em nossa cidade, desta vez localizada no bairro São Benedito. Em 1953, chega à Prefeitura o Sr. José Fernandes de Melo (1953-1958). Começa a construção do pavilhão municipal na Praça da Matriz, ponto de encontro durante décadas. Em 1955, chega a Pau dos Ferros a agência do Banco do Nordeste do Brasil, incentivando a pecuária, a agricultura e o pequeno produtor.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO
- Área e localização: 276,7 km², equivalente a 0,52% da superfície estadual. Altitude da Sede: 193 metros. Distância em Relação à Capital: 400 km. Limites: Norte – São Francisco do Oeste e Francisco Dantas; Sul – Rafael Fernandes e Marcelino Vieira; Leste – Serrinha dos Pintos, Antônio Martins e Francisco Dantas; Oeste –Encanto e Estado do Ceará
– Clima: Tipo: clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o outono.Precipitação Pluviométrica Anual: normal: 721,3 mm; observada: 949,6 mm; desvio: 228,3 mm; Período Chuvoso: fevereiro a junho. Temperaturas Médias Anuais: máxima: 36,0 °C; média: 28,1 °C; mínima: 21,0 °C; Umidade Relativa Média Anual: 66%
– Formação Vegetal: Caatinga Hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactáceas e plantas de porte mais baixo e espalhadas. Entre outras espécies destacam-se a jurema-preta, mufumbo, faveleiro, marmeleiro, xique-xique e facheiro.
– Solos: Solos predominantes e características principais. Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico - fertilidade alta, textura média e média cascalhenta, acentuadamente drenado, relevo suave.
Uso - a utilização agrícola sem irrigação está restrita a culturas resistentes a seca, recomenda-se uso intensivo de práticas de controle a erosão, uma pequena área é cultivado com culturas de subsistência.
Aptidão Agrícola - restrita para lavouras, apta para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco e uma pequena área regular e restrita para pastagem natural.
Sistema de Manejo - baixo e médio nível tecnológico, onde as práticas agrícolas dependem do trabalho braçal e da tração animal com implementos agrícolas simples.
– Relevo: De 100 a 200 metros de altitude.Depressão Sertaneja - terrenos baixos situados entre as partes altas do Planalto da Borborema e da Chapada do Apodi.
– Aspectos Geológicos e Geomorfológicos: O município está situado em área de abrangência das rochas metamórficas que compõem o Embasamento Cristalino, de Idade Pré-Cambriana Média, variando entre 1.000 - 2.500 milhões de anos, onde predominam gnaisses e migmatitos variados, granitos, xistos e anfibolitos, às vezes cortados por veios de quartzo e pegmatitos. Geomorfologicamente predominam formas tabulares de relevos, de topo plano, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados geralmente por vales de fundo plano.
– Recursos Hídricos: Hidrogeologia - Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços perfurados apresentam uma vazão média baixa de 3,05 m³/h e uma profundidade de até 60 m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/l com restrições para consumo humano e uso agrícola.’
Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e pouco explorada.
Hidrologia - O município encontra-se com 100% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Apodi - Mossoró.Rio Principal – Apodi; Riachos Principais - do Meio, do Retiro, da Estrema, das Cajazeiras, Capa. Açudes com Capacidade de Acumulação Superior a 100.000 m³:
– Clima: Tipo: clima muito quente e semi-árido, com estação chuvosa atrasando-se para o outono.Precipitação Pluviométrica Anual: normal: 721,3 mm; observada: 949,6 mm; desvio: 228,3 mm; Período Chuvoso: fevereiro a junho. Temperaturas Médias Anuais: máxima: 36,0 °C; média: 28,1 °C; mínima: 21,0 °C; Umidade Relativa Média Anual: 66%
– Formação Vegetal: Caatinga Hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactáceas e plantas de porte mais baixo e espalhadas. Entre outras espécies destacam-se a jurema-preta, mufumbo, faveleiro, marmeleiro, xique-xique e facheiro.
– Solos: Solos predominantes e características principais. Podzólico Vermelho Amarelo Equivalente Eutrófico - fertilidade alta, textura média e média cascalhenta, acentuadamente drenado, relevo suave.
Uso - a utilização agrícola sem irrigação está restrita a culturas resistentes a seca, recomenda-se uso intensivo de práticas de controle a erosão, uma pequena área é cultivado com culturas de subsistência.
Aptidão Agrícola - restrita para lavouras, apta para culturas de ciclo longo como algodão arbóreo, sisal, caju e coco e uma pequena área regular e restrita para pastagem natural.
Sistema de Manejo - baixo e médio nível tecnológico, onde as práticas agrícolas dependem do trabalho braçal e da tração animal com implementos agrícolas simples.
– Relevo: De 100 a 200 metros de altitude.Depressão Sertaneja - terrenos baixos situados entre as partes altas do Planalto da Borborema e da Chapada do Apodi.
– Aspectos Geológicos e Geomorfológicos: O município está situado em área de abrangência das rochas metamórficas que compõem o Embasamento Cristalino, de Idade Pré-Cambriana Média, variando entre 1.000 - 2.500 milhões de anos, onde predominam gnaisses e migmatitos variados, granitos, xistos e anfibolitos, às vezes cortados por veios de quartzo e pegmatitos. Geomorfologicamente predominam formas tabulares de relevos, de topo plano, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados geralmente por vales de fundo plano.
– Recursos Hídricos: Hidrogeologia - Aqüífero Cristalino - engloba todas as rochas cristalinas, onde o armazenamento de águas subterrâneas somente se torna possível quando a geologia local apresentar fraturas associadas a uma cobertura de solos residuais significativa. Os poços perfurados apresentam uma vazão média baixa de 3,05 m³/h e uma profundidade de até 60 m, com água comumente apresentando alto teor salino de 480 a 1.400 mg/l com restrições para consumo humano e uso agrícola.’
Aqüífero Aluvião - apresenta-se disperso, sendo constituído pelos sedimentos depositados nos leitos e terraços dos rios e riachos de maior porte. Estes depósitos caracterizam-se pela alta permeabilidade, boas condições de realimentação e uma profundidade média em torno de 7 metros. A qualidade da água geralmente é boa e pouco explorada.
Hidrologia - O município encontra-se com 100% do seu território inserido na Bacia Hidrográfica do Rio Apodi - Mossoró.Rio Principal – Apodi; Riachos Principais - do Meio, do Retiro, da Estrema, das Cajazeiras, Capa. Açudes com Capacidade de Acumulação Superior a 100.000 m³:
Vejam um vídeo sobre a tradição junina de Pau dos Ferros:
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