quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

UM COMERCIANTE EM APUROS (V)


Minha Fé Católica
Antes de relatar outro episódio da minha vida no comércio, vou falar um pouco de um segredo da minha vida, que faço questão de fazer ciente principalmente os meus filhos. Não quero com isto demonstrar que fui bom, que fui piedoso, mas apenas fazer ciência dos meus sentimentos.
Fiquei sem mãe aos doze anos; não sei se por este motivo, tomei Nossa Senhora como minha protetora, era uma espécie de devoção. Enquanto criança eu mesmo não sabia bem o que estava fazendo: todas as dificuldades, angústias, qualquer coisa que me fazia sofrer, valia-me de Nossa Senhora e logo era valido. Continuei assim, à noite rezava, fazia os meus pedidos, muitas vezes agradecendo graças alcançadas. Depois que amadureci e comecei a adquirir alguns conhecimentos de religião, além da simples devoção, veio a fé.
A fé na minha vida tem sido muito importante, mas quero deixar bem claro que falo de devoção e de fé, não querendo dizer que durante minha vida não tenha cometido erros, às vezes gravíssimos. Só que, depois da queda, sempre me recolhia à condição de mísero pecador, com muita confiança em Maria Santíssima e no Seu Filho Jesus.
Peço perdão das minhas faltas: este proceder tem me ajudado a vencer todos os obstáculos da vida.
Até hoje, diante de qualquer perigo vem logo no íntimo aquela confiança, e enfrento a tudo e a todos com destemor.
Agora só me resta rezar e agradecer...
Todos os dias, antes de levantar-me, rezo a Nossa Senhora que abençoe as obras daquele dia, com isto sinto-me feliz, graças a Deus.
Era este o segredo que tinha para relatar, minha devoção à Maria Santíssima.

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